E.E.B Hercílio Dekke
Disciplina: Sociologia Professor: Osni Valfredo Wagner
Aluno: Luis Fernando Massaneiro Série : 1°3
Racismo
Introdução
O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância
à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção
de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços
de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma
teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar
as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros
de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada
muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios
que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferiridade, se sentindo,
muitos povos, como sendo inferiores aos europeus.
Desenvolvimento
Universalizar o racismo significa reduzir as diferenças a um equivalente geral, um mesmo valor.
É a universalização racionalista do conceito de homem que inaugura no século XIX, o racismo
doutrinário,com as teorias de Gobineau e Lombroso.Até então,as raças ou as etnias podem ter sempre
alimentado ódios ou desconfianças mútuas,mas nunca sob alegações científicas,sob o critério de uma
razão universal.A palavra racismo é fruto do século XIX,conseqüência de um conceito de cultura
fundado na visão indiferenciada do humano. (Muniz Sodré, página 137, 2004) Temos o direito de ser
iguais,sempre que a diferença nos inferioriza,temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade
nos descaracteriza (Boa ventura De Souza Santos, página 136)
Racismo é uma doutrina político-religiosa que prega que existam raças superiores umas às outras,
partindo sempre do princípio de que "a minha é sempre melhor que a do vizinho". A doutrina racista
surgiu a partir de Gobineau, um francês impotente, cuja mulher o trocou por um ex-escravo senegalês.
A partir deste fato, Gobineau passou o resto de seus dias escrevendo um livro onde tentava provar a
superioridade ariana.
Ao longo da história, a crença na existência de raças superiores e inferiores -- racismo -- foi
utilizada para justificar a escravidão ou o domínio de determinados povos por outros. Racismo é a
convicção de que existe uma relação entre as características físicas hereditárias, como a cor da pele,
e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. A base, mal definida, do
racismo é o conceito de raça pura aplicada aos homens, sendo praticamente impossível descobrir-lhe
um objeto bem delimitado. Não se trata de uma teoria científica, mas de um conjunto de opiniões,
além de tudo pouco coerentes, cuja principal função é alcançar a valorização, generalizada e definida,
de diferenças biológicas entre os homens, reais ou imaginárias. O racismo subentende ou afirma
claramente que existem raças puras, que estas são superiores às demais e que tal superioridade
autoriza uma hegemonia política e histórica, pontos de vista contra os quais se levantam objeções
consideráveis. Em primeiro lugar, quase todos os grupos humanos atuais são produto de mestiçagens.
A constante evolução da espécie humana e o caráter sempre provisório de tais grupos tornam ilusória
qualquer definição fundada em dados étnicos estáveis. Quando se aplica ao homem o conceito de
pureza biológica, confunde-se quase sempre grupo biológico com grupo lingüístico ou nacional. O
fenômeno, cujas origens são complexas, ocorre com maior ou menor intensidade em todas as etnias
e em todos os países e suas origens são muito complexas. Quando o Japão, por exemplo, conseguiu,
na primeira metade do século XX, um desenvolvimento econômico comparável ao da Europa, surgiu
no seio do povo japonês uma ideologia racista muito semelhante à que justificava o colonialismo
europeu. Um primeiro estágio de racismo confunde-se com a xenofobia: determinado grupo social
hostiliza um estranho por considerar nefasto todo contato fora do grupo social, o qual tira sua força
da homogeneidade e da aceitação entre seus membros das mesmas regras e princípios, recusados ou
desconhecidos pelo elemento exógeno. Em outro nível, tal repúdio é justificado pela diferença física,
que se torna o suporte do componente racista.
Racismo nas sociedades modernas
A história da humanidade refere-se, desde os tempos mais antigos, a relações, decorrentes das
migrações, entre povos racialmente distintos. No entanto, antes da época de expansão das nações
européias, as relações raciais não apresentavam a feição que mais tarde as caracterizaria.
Entre egípcios, gregos e romanos, as relações eram de vencedor e cativo, e vigoravam
indiferentemente, mesmo com povos a eles semelhantes. Durante toda a Idade Média, a base do
antagonismo entre povos era, sobretudo, de índole religiosa. Graças à grande força política da igreja,
justificava-se a conquista e submissão de povos para incorporá-los à cristandade. Ainda quando dos
primeiros contatos entre portugueses e africanos, não havia nenhum atrito de ordem racial.
Quando, a partir do Renascimento, o progresso técnico permitiu à Europa dominar o mundo, surgiram
diversas ideologias que pretenderam explicar e justificar a dominação dos demais continentes pelos
países europeus, alegando existir na Europa uma raça superior, destinada por Deus ou pela história a
dominar as raças não-européias, consideradas inferiores. A expansão espanhola na América buscou
sustentação ideológica em crenças tais como as de que os ameríndios não eram verdadeiros seres
humanos, o que justificaria sua exploração.
O moderno racismo europeu encontrou fundamento teórico na obra do conde de Gobineau, Essai
sur l'inégalité des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas) publicada em
meados do século XIX. Nela, o autor francês sustentou que a civilização européia fora criação da raça
ariana, uma minoria seleta da qual descendiam as aristocracias de toda a Europa e cujos integrantes
eram os senhores "naturais" do resto da população. Outro paladino do racismo foi Houston Stewart
Chamberlain, que, embora inglês de nascimento, tornou-se conhecido como "antropólogo do kaiser".
Publicou na Alemanha, em 1899, Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os fundamentos do
século XIX), obra em que retomou o mito da raça ariana e identificou-a com o povo alemão.
Outros autores, como Alfred Rosenberg, também contribuíram para criar a ideologia racista. Esta,
convertida em programa político pelo nazismo, visava unificar os alemães, mas como a identificação
dos traços raciais específicos do povo de senhores era impossível na prática, criou-se uma "raça
inimiga" que unisse contra ela o povo alemão. A perseguição dos judeus ou a escravização de povos
da Europa oriental em nome da superioridade da pretendida raça ariana resultou, por suas atrocidades,
na adoção pela opinião pública mundial de critérios opostos ao racismo, a partir do final da segunda
guerra mundial.
Os trabalhos de antropólogos e sociólogos rejeitam globalmente as teorias racistas e a seu desprestígio
científico une-se a adoção, por todos os estados, de princípios como os contidos na Declaração
Universal dos Direitos do Homem. Ao mesmo tempo, nos países em que tradicionalmente se
praticavam formas de discriminação racial, os preconceitos passaram a ser suavizados e se impôs
uma igualdade de oportunidades cada vez maior. Uma exceção à tendência geral, a partir de 1948,
foi a África do Sul, onde se exacerbou a tendência à segregação dos grupos étnicos (apartheid) sob
o domínio dos sul-africanos de origem européia. Tal sistema político racista chegou ao fim com a
convocação das primeiras eleições para um governo multirracial de transição, em abril de 1994.
Conclusão
Eu concluo que o racismo é um ato muitas vezes feito através de palavras ou gestos feito por algo ou
alguém a fim de atingir a pessoa muitas vezes no sentimento dessa pessoa. Ela é discriminada pela raça
ou etnia que ela pertence e também o preconceito é um desses atos que certas pessoas fazem.
Referências Bibliográficas
http://conceitosprovocacoes.blogspot.com/2010/05/pre-prejote-eebhd.html
http://www.coladaweb.com/sociologia/racismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Racismo
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terça-feira, 6 de julho de 2010
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