Os falsos caminhos para a felicidade somos nós e a sociedade que criamos, esses falsos caminhos fazem com que se perda a privacidade e se conviva por exemplo com assédio de públicos. O que parece serem interessante e repleto de felicidade é o contrário diz o autor Cezar ZILLIG (1998):
“Assim como acontece com o dinheiro, muitos acreditam que ser famoso é sinônimo de ser feliz.” (...) Além da perda da privacidade, os grandes astros têm um dia-a-dia extremamente tenso, cheio de compromissos, apresentações, recepções, etc” (ZILLIG, 1998, p. 101).
A busca do poder pode virar em desgraça, principalmente quando se opta pelo caminho da corrupção, que é o mais fácil e rápido. Então para que possamos realmente ser-mos felizes e alcançarmos a felicidade precisamos observar as pequenas coisas que mesmo que pareçam triviais do cotidiano e examina-los para estar seguro do objeto que se busca.
Desetiquetar-se e desintrojetar-se da propaganda!
O poeta Carlos Drummond de Andrade em 1982, no “Eu-Etiqueta” que o "homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada etc.". Quais os cuidado que devemos ter com as propagandas que os meios de comunicação introjetam o tempo todo e nos tornamos suportes de anúncios em uma poluição sonora e visual.
“As pessoas precisam fazer uma verdadeira psicanálise para saber se os seus desejos, sonhos, motivações, etc. são legitimamente seus ou lhes foram introjetados por algum tipo de propaganda. (...) (“mídia”) e aplica técnicas de natureza cientifica para criar desejos e as mais variadas necessidades (...) um impulso, mais ou menos intenso, de o imitar (ZILLIG, 1998, p. 166).
A busca da liberdade em não se deixar ser manipulado por todas essas ideologias que massifica o eu, se autodisciplinar para liberta-se desses impulsos possibilita o combate ao stress. Eliminando ansiedades e necessidades artificiais, vamos utilizar a energia de viver saudável com o stress de cada dia sempre matando um leão por dia não mais. Evitando excesso de tensão segundo Selye (Tradução de distress em Português: perigo, sofrimento, agonia, afligir, agonia) que leve a um estado de distress.
Stress, História, Conceito, Distress, Exaustão, Fisiologista, Homeostase, ... Hans Selye. Traduzido por Daniel Rodrigues Ribeiro.
Cultive a Poesia!
INSTANTES
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser perfeito; relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido; na verdade,
bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente
cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabes, disso é feita a vida, só de momentos,
não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas;
se eu voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço
no começo da primavera, e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vida pela frente.
Mas vejam, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo...
JORGE LUIZ BORGES 1986, SUIÇA
(Verinha, 2011).
Fontes:
ZILLIG, Cezar, Dose o stress: tempere a vida – Blumenau : Eko, 1998.
RIBEIRO, Daniel Rodrigues, tradutor de A história e a condição do conceito de stress, HANS SELYE 1982, São Paulo, 2005. http://gc.nesda.com.br/Conteudo/Arquivos/Artigos%20B%C3%A1sicos%20de%20Neuroimunomodula%C3%A7%C3%A3o/hans%20selye.pdf http://www.verinha.de/instantes.htm, acesso 16 de agosto de 2011.
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