quinta-feira, 25 de março de 2010

Concorrência e Monopólio

E.E.B. Hercílio Deeke Disciplina: Sociologia Professor: Osni Valfredo Wagner Equipe: Ivana Lúcia Morais, Luana de Mello Pradella e Luana Ramos Série: 1º ano 01 Matutino Concorrência e Monopólio Neste trabalho falaremos sobre a concorrência e monopólio em relação econômica, basicamente sobre o capitalismo, burguesia e proletariado. O que é Concorrência? – Concorrência é a disputa por algo, entre duas pessoas ou mais, e ou instituições. O que é Monopólio? – É quando uma empresa, ou instituição ou pessoa mantém o poder total de compra sobre algo. Ele Monopoliza. O que caracteriza o modo capitalista são as relações dos proletariados com a burguesia. A burguesia são o s que possuem posses, as fábricas, os meios de transporte, as terras, os bancos, enfim os que têm dinheiro ou negócios. Já os proletariados são nada mais do que os trabalhadores assalariados. O sistema capitalista é movido pelo desejo de aumentar os lucros, para isso é necessário cada vez mais aperfeiçoamento. A partir da Revolução Industrial, no século XIX, os capitalistas criaram uma série de doutrinas chamadas “lei natural”. Com isso se defendiam quando o governo queria impor novas normas e condições de trabalhos . Diziam que o dever do governo era somente três: Proteger a propriedade privada, não interferir no lucro e preservar a paz. Os economistas que praticavam a chamada “lei natural” eram chamados liberais e suas doutrinas liberalismo. Com o passar do século, as indústrias prosperaram e começou a surgir uma grande concorrência em toda a Europa e nos Estados Unidos, então o preço diminuiu. Para manter o preço baixo era necessário aumentar a produção e colocar no mercado. Como os pequenos capitalistas não conseguiam produzir como os grandes, muito faliram. Os que sobreviveram foras as companhias de ferro, carvão e as ligadas aos bancos. A partir daí o capitalismo deu passos gigantescos, tanto que começou a produzir mais do que necessário... Desde daquela época a situação econômica capitalista tornou-se dramática. O mercado ficou inundado de mercadorias. Era a crise da superprodução, ou seja, muitas mercadorias e poucos consumidores, resultando daí uma crise econômica. Karl Marx tentou provar que a concorrência entre empresas acabaria mergulhando a economia capitalista num terrível caos. Para ele volta e meia haveria terríveis crises econômicas com falências, desemprego, aumento da miséria e da violência. As indústrias tinham que demitir trabalhadores para baixar os custos e prejuízos assim piorava ainda mais a vida desses operários, que na prática eram os consumidores das mercadorias, ou seja, se não houver gente para comprar as mercadorias estas perdem o valor. No século XIX, os representantes do capitalismo encontraram na África e na Ásia uma das soluções, fizeram a partilha do continente africano em colônias para expandir seus mercados. Dessa época até hoje a história de muitos países latinos americanos, africanos e asiáticos e a de submissão aos interesses do capitalismo monopolista da Europa e dos Estados unidos. Isso ficou conhecido como Imperialismo. Bibliografia: Oliveira, Luiz Fernandes de 1968. Sociologia para jovens do Século XXI. Rio de Janeiro, Editora Imperial, Novo Milênio. 2007. p. 40 à 43.

terça-feira, 23 de março de 2010

Globalização e Neoliberalismo

EQUIPE: Caroline Martins de Souza Francielle da Silva Crescêncio Letícia Zoz Lisete Spaniol Rosilaini Neumann SÉRIE: 3°1 Capítulo 3 Todo mundo come no McDonald’s e é amigo do Orkut? Globalização e mundo do trabalho no século XXI. O que é um mundo globalizado e neoliberal? A palavra globalização tem sido frequentemente utilizada para definir a imensa interligação comercial e cultural que vem ocorrendo de forma acelerada entre os diversos países do planeta, determinada principalmente pela “terceira revolução tecnológica”: processamento, difusão e transmissão de informações e, inclusive, de bilhões de dólares em poucos segundos. A globalização iniciou em 1980, quando a tecnologia de informática associou-se à de telecomunicações. Alguns dados estatísticos, publicados por um jornal diário brasileiro: 1°) Em 1960, os estratos mais ricos da população mundial ganhavam 30 vezes mais que os estratos pobres. 2°) O patrimônio conjunto dos 447 bilionários existentes no mundo em 1994 equivalia à renda somada da metade mais pobre da população mundial ( cerca de 2,8 bilhões de pessoas). 3°) Um terço dos habitantes desses países em desenvolvimento (1,3 bilhão de pessoas) vive com menos de US$ 1 por dia. 4°) Mais de 90% dos investimentos estrangeiros são efetuados nos EUA, Europa, Japão e oito provências da China – que, juntos, reúnem um total de 30% da população mundial. 5°) Das 100 maiores economias do mundo, 50 são mega-empresas. A General Motors, por exemplo, possui faturamento superior ao PIB (Produto Interno Bruto) de países como Turquia, Dinamarca e África do Sul. Neoliberalismo: liberdade para destruir e desempregar Chamamos de neoliberalismo a ideologia que serve de suporte à expansão da atual globalização capitalista, esse “novo liberalismo” é caracterizado por alguns elementos inspirados no liberalismo clássico dos séculos XVIII e XIX. As políticas liberais começaram a ser implementadas primeiramente na Inglaterra e nos Estados Unidos, espraiando-se rapidamente para os principais países capitalistas europeus e, nas décadas seguintes para os países de terceiro mundo. Seremos todos flexíveis, terceirizados e produtivos Está ocorrendo uma verdadeira revolução no mundo de trabalho, com a extinção de vários carreiras profissionais, decorrentes do crescimento do trabalho de meio período, da redução dos contratos longos, da proliferação de pequenas empresas, e da substituição da mão-de-obra pelas novas tecnologias. Outro sinal dos novos tempos do mundo do trabalho é o discurso oficial das escolas técnicas no Brasil. Os estudantes entram nessas escolas banhados de uma idéia de que fazendo qualquer curso profissionalizante, estarão prontos para se tornar “empregáveis”, pois seria a qualidade dos cursos que determinaria a possibilidade de conseguir um lugar no mercado de trabalho. A crise econômica dos anos 1970 Foi a época em que aconteceu a crise do petróleo, o que levou os EUA a recessão, ao mesmo tempo em que economias de países como o Japão começaram a crescer. O taylorismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O taylorismo foi criado na fabrica da Toyota no Japão após a segunda guerra mundial (foi no taylorismo que se encontrou uma solução para aumentar as taxas de lucros e aumentar ainda mais a exploração sobre os que vivem de salários). A nova moda econômica: acumular capital de forma flexível Desde o início do século XX a produção capitalista de mercadorias se estrutura em torno do taylorismo. Em 1960 e 1970 esse modelo começou a entrar em crise, a solução veio do Japão, com um novo modelo de produção. Entretanto, o desemprego estrutural marca o novo século no mundo do trabalho. Enfim a moda pega e destrói futuros Gaudência Frigotto (1998) afirma que a palavra racionalização resume o símbolo do mundo empresarial do final do século XX e início do novo milênio. Para aumentar suas taxas de lucro é necessário racionalizar a produção, o que significa: (...) enxugar os quadros, tirar o excesso de gordura, arrumar a casa, passar o aspirador, fazer uma faxina, desoxidar, tirar o tártaro, combater a cirrose.

domingo, 21 de março de 2010

INFORMAÇÕES DE QUE PRECISAMOS

http://www.youtube.com/watch?v=1ToA0rgSNYQ

sábado, 20 de março de 2010

174-ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR‏

Segundo a Maria Emilia de Souza Aproxima a eleição para o Conselho Tutelar. Tomo a liberdade de enviar a todos e todas meu pedido de apoio aos quatro candidatos(as) em anexo. Entendo que, pela nossa história em defesa da criança e do adolescente, não podemos silenciar neste processo. Busquei apoiar aqueles(as) que, no meu entender, poderão estar na defesa incondicional das nossa crianças e adolescentes, em defesa do ECA e do instrumento Conselho Tutelar como uma ferramente eficaz no processo de garantias dos direitos fundamentais infanto juvenil.Tenho a absoluta certeza que estar na defesa da criança e do adolescente é ter sensibilidade suficiente para não suncumbir frente qualquer obstáculo.Estes quatro candidatos tem esta qualidade.Cordialmente Maria Emilia de Souza Josué N° 15 -Este cientista social é um militante em defesa das políticas públicas afinçadoras de direitos sociais, em especial de políticas de proteção as nossas crianças e adolescentes. Já esteve por um período na condição de Conselheiro Tutelar onde atuou com excelencia. Um militante apaixonado pelas causas da infancia, tem a coragem suficiente de resistir as tentativas sitemáticas de muitos em desestruturar os mecanismos tão arduamente conquistados pelo povo brasileiro expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.Josué é com certeza um cidadão apto para ser o conselheiro da criança. Aline Nº 03 -também temos na Aliene a clara conficcção que eleita, será uma conselheira da criança e do adolescente, na forma idealizada pelo ECA. Como acadêmica do curso de direito da Furb, teve a oportunidade de atuar como extensionista, no Programa Defesa Articulada dos Direitos da Criança e do Adolescente. Também esta ligada ao Projeto Assessoria à Associação Catarinense de Conselhos Tutelares. Além das atividades que o curso lhe proporciona, atua como presidente da APP do Centro de Educação Infantil Marlise S. Theis onde já testemunhei-quando vereadora- sua forte atuação na defesa da qualidade do atendimento a criança e do adolescente. Tais atividades lhe conferem ampla experiência na área de atuação do Conselho Tutelar. Maria Cecília n° 19 - Foi advogada do SINTRAFITE, trabalhou na área de família e mediação de conflitos familiares. É apoiadora do Movimento ligado aos Direitos Humanos. Tem o compromisso de Trabalhar em conjunto com os Movimentos Sociais na defesa da Criança e do Adolescente. Franciele n° 12 - É psicóloga e faz parte do CDH. Militou no movimento estudantil e já trabalhou na saúde pública e conhece muito sobre políticas públicas, principalmente relacionadas à saúde. Esperamos renovar os conselheiros com uma visão e prática a partir da Lei do ECA e não a partir de concepções religiosas e ou outras ações conservadoras. A melhor escolha é aquela que além do legalismo, o social. Esteja presente a equidade e o respeito a diversidade e gênero no desenvolvimento da criança e adolescente.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Concorrência e Monopólio

E.E.B. Hercílio Deeke Disciplina: Sociologia Professor: Osni Valfredo Wagner Equipe: Ivana Lúcia Morais, Luana de Mello Pradella e Luana Ramos Série: 1º ano 01 Matutino Neste trabalho falaremos sobre a concorrência e monopólio em relação econômica, basicamente sobre o capitalismo, burguesia e proletariado. O que é Concorrência? – Concorrência é a disputa por algo, entre duas pessoas ou mais, e ou instituições. O que é Monopólio? – É quando uma empresa, ou instituição ou pessoa mantém o poder total de compra sobre algo. Ele Monopoliza. O que caracteriza o modo capitalista são as relações dos proletariados com a burguesia. A burguesia são o s que possuem posses, as fábricas, os meios de transporte, as terras, os bancos, enfim os que têm dinheiro ou negócios. Já os proletariados são nada mais do que os trabalhadores assalariados. O sistema capitalista é movido pelo desejo de aumentar os lucros, para isso é necessário cada vez mais aperfeiçoamento. A partir da Revolução Industrial, no século XIX, os capitalistas criaram uma série de doutrinas chamadas “lei natural”. Com isso se defendiam quando o governo queria impor novas normas e condições de trabalhos . Diziam que o dever do governo era somente três: Proteger a propriedade privada, não interferir no lucro e preservar a paz. Os economistas que praticavam a chamada “lei natural” eram chamados liberais e suas doutrinas liberalismo. Com o passar do século, as indústrias prosperaram e começou a surgir uma grande concorrência em toda a Europa e nos Estados Unidos, então o preço diminuiu. Para manter o preço baixo era necessário aumentar a produção e colocar no mercado. Como os pequenos capitalistas não conseguiam produzir como os grandes, muito faliram. Os que sobreviveram foras as companhias de ferro, carvão e as ligadas aos bancos. A partir daí o capitalismo deu passos gigantescos, tanto que começou a produzir mais do que necessário... Desde daquela época a situação econômica capitalista tornou-se dramática. O mercado ficou inundado de mercadorias. Era a crise da superprodução, ou seja, muitas mercadorias e poucos consumidores, resultando daí uma crise econômica. Karl Marx tentou provar que a concorrência entre empresas acabaria mergulhando a economia capitalista num terrível caos. Para ele volta e meia haveria terríveis crises econômicas com falências, desemprego, aumento da miséria e da violência. As indústrias tinham que demitir trabalhadores para baixar os custos e prejuízos assim piorava ainda mais a vida desses operários, que na prática eram os consumidores das mercadorias, ou seja, se não houver gente para comprar as mercadorias estas perdem o valor. No século XIX, os representantes do capitalismo encontraram na África e na Ásia uma das soluções, fizeram a partilha do continente africano em colônias para expandir seus mercados. Dessa época até hoje a história de muitos países latinos americanos, africanos e asiáticos e a de submissão aos interesses do capitalismo monopolista da Europa e dos Estados unidos. Isso ficou conhecido como Imperialismo. Bibliografia: Oliveira, Luiz Fernandes de 1968. Sociologia para jovens do Século XXI. Rio de Janeiro, Editora Imperial, Novo Milênio. Página 40 à 43.............2007.

Evolucionismo versus criacionismo ou Big Bag

Rescentemente uma grande discussao teoligica começou na comunidade, o que nos leva a questao: Em que teoria voce acredita para a existencia do homem? 25 votos (73%) A teoria de Darwin sobre a evolução das especies. 9 votos (26%) A teoria do criacioismo, (deus) Deus é creador, a ideia de deus da vida as coisas por isso é creadora, diferente de criar, um problema de tradução, interpretação, ou simplesmente maneira de dominação que o cristianismo se transformou com a teocracia católica, será que vamos viver outros teocracias no século XXI? Amar sim... Mas! Fé é uma coisa, Esperança, acreditar... ...dizer é fácil! Ter fé que é complicado. Existe o preconceitos dos que tem 'religião' oficialmente, etc. sobre os outros que segundo os da tal religião a do outro ou o que o outro pensa não é boa, só a de si próprio. Ter fé sabendo que deus existe é fácil. Mas ter fé sabendo que deus não existe, que foi criado pelo próprio homem. Defendo teologia da libertação, uma explicação materialista de origem em Sócrates que parte da necessidade e não da idéia. Platônica ou de Platão alguém pensa as coisas, a natureza... sentamos por necessidade e não pensamos cadeira antes ... Deus nasce da necessidade de explicar as coisas... diferente de deus ter pensado o indivíduo... Ter fé é isso consciência da realidade, agora podemos falar do amor, Jesus entre outras coisas. Sem aquela coisa melada, romântica... Outra coisa A teoria de Darwin sobre a evolução das espécies. A teoria do criacioismo, (deus) . E o Big Bang! O próprio Darwin diz o que fizeram com a tese? Essa ideia platônica que deus criou, a humanidade é que criou deus para explicar as coisas. Os 1500 anos do totalitarismo da Igreja Católica está em nossas vidas como verdade. Augusto Comte. positivista: Infância = religião Juventude = filosofia Adulto = ciência Karl Marx Dialética: ‘religião é o ópio do povo’ uma contradição da sociedade do capital em que necessita da dominação para poder explorar a humanidade em tempo de automação e desemprego. Referencia: http://www.orkut.com.br/Main#CommPollResults?cmm=9634&pct=1267349624&pid=1268081828&msg=2 Bíblia Não defendo totalmente a bíblia e nem sou totalmente contra, precisa ser tratado com o respeito pela fé que a ela é deposita, podemos ver como uma biblioteca, coleção de livros... Precisa ser interpretada no contexto histórico e não levar ó pé da letra. A teologia da libertação utiliza a Bíblia Pastoral, com notas de rodapé explicativas, além das costumeiras introduções. A história apresenta avanços e retrocessos no campo da política. Mas isso não é sociologia, podemos dizer que estudar religião pode ser um campo da antropologia ou 'ciência da religião’, os gregos falavam em cosmologia com sendo o campo deste estudo. Podemos ver por outro ângulo a questão da fé em verdades, o que é verdade? No oriente as religiões como hinduismo e budismo não têm verdades e dogmas. Mas defendem humildade, respeito, fraternidade, cooperação que os gregos estudaram e fazem surgir à filosofia. http://www.orkut.com.br/Main#CommPollResults?cmm=9634&pct=1267371798&pid=1223259841 Outra questão é Jesus histórico e o mito de Jesus Jesus dizia que era a encarnação de Deus, ou seja defendia a materialização do projeto de Deus e resume tudo no amor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Desvendar o mito por trás da polêmica das cotas raciais

Por Luciana Araujo O Supremo Tribunal Federal reacendeu a discussão sobre a justeza da reserva de vagas nas universidades brasileiras para estudantes negros, afrodescendentes ou indígenas - as chamadas cotas raciais – ao realizar, na primeira semana deste mês, audiência pública prévia ao julgamento da ação impetrada pelo DEM contra a Universidade de Brasília. O evento serviu ao menos para por a nu as reais motivações e objetivos dos DEMOcratas (ex-Arena e ex-PFL). Especialmente esclarecedora foi a declaração do senador Demóstenes Torres, digna de um senhor de engenho. Para ele, as políticas de reparação não se justificam porque a “exportação” de pessoas para o mercado negreiro teria incentivado a economia africana – logo a escravidão seria responsabilidade dos negros. O senador goiano foi além e acusou as mulheres escravizadas de serem coniventes e permissivas com os estupros sofridos. A advogada dos DEMOcratas, Roberta Kauffmann, ex-pupila do presidente do STF, o ministro Gilmar Mendes – que foi seu orientador durante o mestrado sobre as políticas afirmativas na universidade brasileira - alegou ainda que não se pode estabelecer um processo de “racialização do país, com a segregação de direitos com base na cor da pele”. A postura dos dois senhores acima mencionados evidencia o grau de reacionarismo e o forte racismo ainda arraigado na sociedade brasileira. É o que explica porque, mais de um século após o 13 de maio de 1888, no Brasil ainda se contrata pessoas pelo critério da “boa aparência”. Ou porque os negros recebem até 90% menos que os trabalhadores brancos para desenvolver a mesma função e são 73% dos 10% mais pobres do país. Ou, ainda, porque um jovem negro em nosso país tem quatro vezes mais chances de morrer assassinado que um menino branco. E porque nas universidades públicas brasileiras apenas 23% dos estudantes são negros (na USP, esse percentual cai para 2%). Os dados jogam por terra o mito da “democracia racial”. Basta voltar os olhos para as favelas e periferias de nosso país – carentes de quaisquer políticas de garantia de infra-estrutura e onde o único braço do Estado que chega é o da repressão - para perceber que a pobreza no Brasil tem cor. Essa realidade é resultado dos 358 anos de regime escravocrata no país e pela forma como se deu a abolição até hoje inconclusa. No longínquo 13 de maio, milhares de homens, mulheres, jovens e crianças foram jogados à própria sorte como se o Estado não tivesse nenhuma responsabilidade pelo fato deles terem sido seqüestrados de sua terra natal e mantidos confinados como animais durante quase meio século. O descompromisso histórico do Estado brasileiro com os negros e as negras no país é também uma forma de perpetuação do preconceito e do racismo. Desde os tempos do regime escravista, direitos básicos são negados aos negros – assim como aos indígenas – em nosso país. É responsabilidade desse Estado reparar a distinção incentivada e patrocinada pelas instituições que fundaram as bases sócio-econômicas e políticas de nosso país. As ações afirmativas por si só não asseguram o fim da descriminação racial, mas são um elemento concreto de reconhecimento da responsabilidade do Estado pela realidade em que vivemos. O racismo continuará existindo enquanto vivermos sob a égide do capital – que a tudo mercantiliza e se utiliza da opressão, especialmente de gênero e etnia – para legitimar a propriedade e potencializar os lucros de uns poucos ao custo das vidas de milhares. É um subproduto e uma necessidade do capital. Mas essa realidade não anula o fato de que é devida a nós negros a reparação pela chaga escravista de quase quatro séculos da história brasileira. Enquanto isso não ocorrer, o “não racismo” nacional continuará reservando aos negros a triste representação recentemente exibida na novela ‘Viver a Vida’, da Rede Globo. Na trama, uma mulher negra até galgou o posto de protagonista, mas o enredo a fez submeter-se a ajoelhar diante de outra mulher, branca, para receber uma bofetada e ainda pedir desculpas. Não foi à toa também que o Estatuto da Igualdade Racial recentemente aprovado no Congresso Nacional foi mitigado, retirando-se do texto as reivindicações mais profundas dos movimentos sociais que lutam contra o racismo. E também não é uma coincidência que foram os mesmos DEMOcratas que pediram a instauração da CPMI no Congresso Nacional para criminalizar o MST. Esses são exemplos da ação organizada da burguesia brasileira, de uma elite branca e racista que controla o país e impõe, pela via da força quando necessário, sua visão de mundo. E, a julgar pela composição da mais alta corte do país – que ao longo de seus 120 anos de existência sempre atendeu aos anseios da elite que a instituiu – o processo de reparação pelos efeitos da escravidão está ameaçado de um novo retrocesso. É fundamental a ampliação deste debate para o conjunto da sociedade brasileira e a organização de uma grande campanha em defesa das cotas raciais, bem como para que sejam assegurados os investimentos necessários à ampliação de vagas nas instituições públicas de ensino superior, para efetivar o direito de ingresso de filhos da classe trabalhadora nas universidades brasileiras. As cotas não são uma benesse do Estado aos negros e indígenas, mas o início do pagamento de uma dívida que já dura 510 anos. Luciana Araujo é jornalista Artigo publicado originalmente no site da Revista Caros Amgos – www.carosamigos.com.br

terça-feira, 9 de março de 2010

SOCIOLOGIA: Ciência e Tecnologia

E.E.B. Hercílio Deeke Professor: Osni Walfredo Wagner Alunos: Ana Carolina Galvão Thainara Michelmann Thainá Freiberger Mara de Deus Morgana Machado Emerson de Souza Gian Foss Série: 1º 4 Disciplina: Sociologia Blumenau, 8 de março de 2010 SOCIOLOGIA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA INTRODUÇÃO: Este trabalho aborda questões sobre o que Sociologia tem a ver com o Ensino Médio, as escolas e com a tecnologia do mundo atual. Mostra o surgimento da Sociologia como uma disciplina escolar e como começou. Para pensar no que fazemos sem pensar! Como nasce um paradigma. “Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancadas, logo após mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos. Quando o “novato” subiu as escadas, os outros rapidamente o retiraram e o bateram, e depois de algumas surras o novato não subia mais. Assim, respectivamente foram substituídos e mesmo nunca tendo tomado o jato frio, continuavam batendo naqueles que fosse às bananas. Se fosse possível pergunta o porquê, os cientistas com certeza responderiam: ‘Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...” Assim como eles, fazemos coisas sem pensar. O que se faz difícil entender Sociologia é também por que vivemos numa sociedade tecnológica, que exige uma utilidade prática nos conhecimentos adquiridos em todas as disciplinas. “Não perder tempo” é uma regra no mundo atual tanto quanto a Filosofia ou a política são consideradas “chatas” e “maçantes”. Sociologia não é o estudo do homem em seu meio, nem da história da sociedade, Sociologia pode utilizar essas duas disciplinas para entender o comportamento humano em sociedade. Uma disciplina depende da outra. O que a Sociologia tem a ver com as novas tecnologias? Esta é uma constante pergunta que nossos estudantes de escolas técnicas fazem. O exercício dessas qualificações exige o aprendizado de alguns conteúdos bastante específicos como, por exemplo: em enfermagem, aprender os cuidados pós-operatórios de um paciente que sofreu intervenção cirúrgica. Questão importante que justifica a Sociologia no Ensino Médio e técnico-profissionalizante é que se propõe que os estudantes não aprendam somente a “apertar parafusos, a não pensar, a não saber pensar e não ter consciência de sua cidadania”. E o que a Sociologia tem a ver com o Ensino Médio? Muitos estudando se questionam sobre o porquê da Sociologia no Ensino Médio. Quando os jovens perguntam para que serve a Sociologia, ou quando afirmam que muitas disciplinas são chatas, nós precisamos compreender o que está por trás desses comentários. Ou seja, para uma grande parte dos adolescentes, viver é divertir-se, ao contrário do que significava para gerações anteriores de jovens. Levando à conclusão de que certas disciplinas como a História ou a Filosofia são “chatas”, a Sociologia deixa de lado a ingenuidade e os preconceitos. Senso Comum, Sociologia e seu surgimento. Senso comum se caracteriza por opiniões generalizantes, ou seja, julgam-se coisas e fatos de modo universal, como “todo bandido é favelado” ou “todo político é corrupto”, etc. Já as atitudes científicas sobre interpretações de comportamento humano e as relações sociais é expressa na Sociologia. Uma atitude científica em Sociologia é a atitude de observar os fatos e problemas sociais e pronunciar leis e tendências de que um fato ocorra por motivos tais e tais. Essas atitudes podem ser tomadas por causa do desemprego e da violência. Ao contrário do senso comum, não devemos generalizar ao primeiro contato com um fenômeno social. É preciso investigar causa, efeito, relações entre os fatos e suas raízes históricas. A Sociologia é nova, tem um século e se desenvolveu como disciplina acadêmica em um momento de transformações na Europa. O que aconteceu com a Europa do século XV até o século XIX: No período de grandes transformações econômicas, os mercados e as trocas comerciais se expandiram, os europeus entraram em contato com outros povos – Ásia, África e as Américas entre pilhagens e saques, promoveram um acúmulo de riqueza inigualável até aquela época. A partir do século XVIII, a produção de mercadorias se expandiu, propiciando a primeira Revolução Industrial – o crescimento das cidades, uma nova classe social (cidades cresceram) dominante – a burguesia. Os feudos medievais começaram a desaparecer e iniciou-se um processo de surgimentos dos Estados Nacionais. Em 1789 aconteceu a Revolução Francesa, que declarou os direitos dos homens, lançando as bases políticas dos direitos dos cidadãos. Por fim um desenvolvimento das ciências e um florescimento e expansão da cultura européia que, a partir do Renascimento, transformou o homem europeu no modelo universal da razão e humanidade. Este período foi marcado também pelo Iluminismo, o Renascimento e as reformas religiosas. A Sociologia, portanto, surgiu a partir da necessidade de que o homem europeu tinha de explicar o mundo, suas relações com os outros homens e com outras sociedades que passou a conhecer. A Sociologia apareceu sob uma forte influência de teorias científicas, principalmente da Biologia, mas também sofreu influência das idéias Iluministas. Basicamente tivemos três correntes de pensamento que ajudaram na sistematização do conhecimento sociológico a partir do século XIX. • Positivismo: defendia o estudo das leis universais que garantissem a ordem e o progresso da sociedade; • Socialismo: criticava a sociedade burguesa e capitalista, para tentar superá-la. • Funcionalismo: tentava entender o funcionamento da sociedade, sua organização e instituições (família, trabalho, religiões, escolas, etc.). Mais recentemente, no século XX, a Sociologia se especializou no estudo de diversas questões como: religiões, família, burocracia, diferenças entre sexos, etnias, culturas, educação... Academicamente, a Sociologia foi se afirmando com o desenvolvimento tecnológico da sociedade capitalista, o que levou seus especialistas, no caso, os sociólogos, a preocuparem-se com o aumento da violência, com o desemprego, com as desigualdades e conflitos sociais, com os movimentos sociais, com o mercado de trabalho, etc. Por fim, a partir deste pequeno histórico da Sociologia e das discussões que fizemos sobre a importância desta disciplina para nossa juventude, prestes a ingressar no mercado de trabalho. CONCLUSÃO: Concluímos que Sociologia procura entender o comportamento humano diante da sociedade e sugere que os estudantes saibam o que estão fazendo com a tecnologia atual, e é isso que faz no Ensino Médio. Diferenciando-se do senso comum a Sociologia ignora ideias generalizantes do senso comum, debate sobre por exemplo o preconceitos. E Abrange assuntos importantes socialmente, como família, educação e cultura.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Salário Mínimo e Salário Nominal (DIEESE)

Salário Nominal é menor que o mínimo necessário para uma família viver pesquisar DIEESE: http://www.dieese.org.br/rel/rac/salminMenu09-05.xml

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ficha Limpa

É incrível, com a ajuda das 14.840 mensagens que enviamos, vencemos a primeira batalha contra a corrupção no Brasil! Os deputados responsáveis por encaminhar o Projeto de Lei "Ficha Limpa" concordaram em levá-lo para votação! Esta lei proibirá a candidatura de políticos condenados por crimes como corrupção e desvio de verbas públicas nas eleições. É incrível que eles concordaram, nós não teríamos conseguido sem a nossa mobilização massiva e pressão popular! Porém, a etapa final ainda está por vir. Nós os convencemos a apresentar a lei, agora nós precisamos que os deputados votem "SIM". Vamos juntar 2 milhões de nomes para deixar claro que caso eles não votem na lei da Ficha Limpa, nós não votaremos neles em outubro! Assine agora: http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl O congresso poderia ter facilmente ignorado essa lei até depois das eleições de 2010 ou até por anos, mas a nossa constante pressão conseguiu fazer com que a lei seguisse adiante. Como disse um dos membros do congresso: “Esse movimento já provou que tem base. Além das assinaturas, temos recebido tantos e-mails que às vezes passamos por até por constrangimentos certamente não desejados pela Campanha Ficha Limpa”. A campanha já percorreu um longo caminho para conseguir 1,5 milhão de assinaturas para apresentar a proposta de lei de iniciativa popular, e o anúncio que a lei será levada para votação ainda este mês é uma grande vitória. Mas ainda precisamos passar esta lei no Congresso para garantir que os corruptos sejam suspensos das eleições. Vamos gerar a maior mobilização anti-corrupção que o Brasil já viu para que eles não tenham dúvida de que tem o dever de votar a favor da "Ficha Limpa" - assine abaixo e divulgue para todos os seus amigos: http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl Temos pouco tempo para conseguir 2 milhões de assinaturas antes da votação. Essa lei mudará não só a política brasileira, mas mostrará ao mundo que unidos, cidadãos podem superar até os governos mais corruptos, lutando por um governo digno e honesto. Vamos espalhar este alerta pelos quatro cantos do Brasil - encaminhe esse alerta para todos que você conhece. Com esperança, Alice, Paul, Graziela, Ricken, Luis, Iain, Pascal, Milena, Ben, Paula, Benjamin e toda a equipe Avaaz Mais informações: Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral: http://www.mcce.org.br/ Grupo de trabalho analisará projeto 'ficha limpa' – O Globo: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/02/09/grupo-de-trabalho-analisara-projeto-ficha-limpa-915821446.asp Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral consegue assinaturas necessárias para levar Projeto Ficha limpa ao Congresso – Correio Brasiliense: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/09/17/politica,i=142687/MOVIMENTO+DE+COMBATE+A+CORRUPCAO+ELEITORAL+CONSEGUE+ASSINATURAS+NECESSARIAS+PARA+LEVAR+PROJETO+FICHA+LIMPA+AO+CONGRESSO.shtml

terça-feira, 2 de março de 2010

Marketing Eleitoral

Bom dia, No texto que recebi me chamou a atenção a seguinte frase. "Isso significa que, para não enganar os jovens, os candidatos precisam dizer que a juventude é uma tarefa que envolve diferentes níveis de governo e começa desde o berço." Irá me desculpar este Gilberto Dimenstein, mas, ou estou entre os jovens com senso crítico demasiadamente desenvolvido ou ele está subestimando os jovens. Afirmar que os candidatos precisam "dizer" que a juventude envolve diferentes níveis de governo não me convence. Ou foi ele infeliz na coloação ou, não teria ele reparado que o que os candidatos mais fazem é dizer coisas que não lhe soam como fatos e responsabilidades a cumprir. Ficaria mais satisfeita se a palavra utilizada fosse saber ou então provar, ainda que ache que provar é quase uma palavra agressiva, visto que quem prova muitas vezes o faz porque foi colocado em dúvida e, ainda quero acreditar que existam candidatos que não sejam duvidosos. Quem sabe esta indignação seja apenas fruto da infeliz escolha de palavras feita por ele. Mas, ainda pode ser que seja pela forma como finaliza o texto: "O resto não passa de enganação. Ou de obra de marqueteiro.". Também fiquei me perguntando se na opinião dele é o marqueteiro quem administra. A enganação não vem do que nos dizem nos discursos, pois, para nós jovens o discurso pode até impressionar, mas, temos tempo suficiente para esperar pelo cumprimento das promessas, o que soará como enganação é o resultado; estaremos a postos para conferir se as promessas foram ou não cumpridas, e isto com certeza já não será tarefa do marqueteiro. Afinal, quem vai prometer educação sabendo que muitas pessoas não sabem ler e escrever, espero que saiba pelo menos ler o discurso que o marqueteiro preparará; ainda que eu duvide do governo de quem sequer sabe escrever o que pretende fazer quando eleito. Em poucas eleições das quais participamos já aprendemos que devemos construir nossas vidas sem esperar pelo Governo, o que vier é lucro. -- Bruna Burk Publicitária 49.99299599 www.brunaburk.wordpress.com brunaburk@gmail.com Recebi por e-mail Em 28 de fevereiro de 2010 20:25, ongunisocial ongunisocial escreveu: Candidatos, não enganem os jovens 26 de fevereiro de 2010 Dilma Rousseff comprometeu-se a transformar a juventude em eixo de sua campanha --o que considero um interessante avanço nas campanhas eleitorais. A juventude é nossa maior bomba social. Vale a pena prestar atenção nos sonhos dos jovens, captados pela Datafolha (Gilberto Dimenstein - Jornalismo Comunitário ). O jovem tem, basicamente, três sonhos: 1) emprego, 2) habitação e 3) estudo. Isso significa que, para não enganar os jovens, os candidatos precisam dizer que a juventude é uma tarefa que envolve diferentes níveis de governo e começa desde o berço. Afinal, quando chega à adolescência, o indivíduo já está marcado pela inviabilidade. Muitos nem sabem ler e escrever direito. Investir, de fato, na juventude significa educação em tempo integral, fazendo da escola um polo articulador de ações de cultura e saúde. Significa emergencialmente melhorar a qualidade do ensino médio, hoje uma catástrofe e ligado cada vez mais a cursos profissionais. O resto não passa de enganação. Ou de obra de marqueteiro. Por: Gilberto Dimenstein Fonte: Portal Aprendiz (23/02/2010) URL: Portal Aprendiz - Candidatos, não enganem os jovens

segunda-feira, 1 de março de 2010

INTERVENÇÃO JÁ! DF

PRISÃO IMEDIATA PARA OS DEMAIS CORRUPTOS DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL E DA CÂMARA LEGISLATIVA, COM O DESBARATAMENTO DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA CHEFIADA POR ARRUDA E SEUS COMPARSAS. Nesse grave momento da vida política do Distrito Federal, o PSOL não poderia deixar de abordar um tema que está mexendo com a consciência cidadã de todos que querem ver o Brasil e o Distrito Federal livre da corrupção, da esperteza e da malandragem de maus políticos. Todas as evidências e fatos apurados até o momento pela Operação Caixa de Pandora mostram que os integrantes de uma organização criminosa, chefiada pelo ainda governador Arruda e pelos mais altos mandatários do Poder Executivo e da Câmara Legislativa do Distrito Federal, foram flagrados saqueando milhões de reais dos recursos públicos, de nossa sofrida e cansada população, que paga corretamente os seus impostos. Além disso, os integrantes dessa quadrilha fizeram aprovar na Câmara Legislativa em 2009 o PDOT-DF – Plano Diretor de Ordenamento Territorial, sob encomenda dos grandes especuladores e empresários da construção civil, atendendo principalmente a Paulo Otávio e suas empresas. Por isso é fundamental a imediata revogação da lei que aprovou o PDOT, além de apurar as responsabilidades por mais este delito contra a economia e os interesses populares na Capital da República. Na verdade é mais um capítulo da grotesca e repugnante novela da corrupção em sucessivos governos do Distrito Federal, que se arrasta desde o tempo de Joaquim Roriz, cuja folha corrida e processos a que responde também envergonham as pessoas de bem e honestas, sem que ninguém tenha sido punido e preso, com exceção de Arruda e parte do bando criminoso por ele chefiado. O ex-Senador e mega empresário Paulo Otávio renuncia ao cargo de vice-governador, certamente temendo sua cassação e prisão por denúncias de corrupção, e também por colaborar com o impedimento dos trabalhos da Justiça na apuração da corrupção e da roubalheira geral que tomou conta desse governo. Por não possuir os requisitos éticos e a independência necessária à condução do governo, o deputado Wilson Lima, atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal e membro fiel da base aliada do governador Arruda, não deveria assumir o cargo de governador por razões óbvias de seu envolvimento com todos os esquemas fraudulentos montados e denunciados amplamente por todos os meios de comunicação, além de estar respondendo a vários processos na Justiça. Certamente, com o avanço das investigações o Deputado Wilson Lima, que “está governador do Distrito Federal nesse momento”, também cairá ou renunciará ao cargo. Diante da gravidade da situação, o PSOL - Partido Socialismo e Liberdade entende que a intervenção federal se faz necessária no Distrito Federal, obedecidas as condições da legalidade e da moralidade, garantindo que o interventor permaneça o tempo necessário para expurgar do governo todos os esquemas fraudulentos. Esse também é o sentimento de toda a nação brasileira e não só dos habitantes da Capital do país. È necessário que o interventor nomeado pelo governo federal, com o aval do Congresso Nacional, demita de imediato todos os integrantes de cargos comissionados da estrutura administrativa do GDF identificados com os principais “cabeças” da organização criminosa. Ele deverá também afastar todos os servidores envolvidos e flagrados na Operação Caixa de Pandora, instalar os inquéritos e processos administrativos para apurar o roubo e as fraudes e punir exemplarmente os seus responsáveis, e após a operação limpeza, antecipar o processo eleitoral se for o caso e se houver tempo para isso. Caso contrário, o calendário eleitoral de 2010 deverá ser mantido no Distrito Federal. O PSOL acredita que as medidas ora apresentadas, poderão ajudar na busca de uma saída emergencial que impeça de imediato no Distrito Federal, a continuidade da roubalheira e da corrupção. O PSOL exige que todo o dinheiro roubado seja integralmente devolvido aos cofres públicos e que haja o confisco dos bens de todos os envolvidos no escândalo. Acreditamos que está na hora de trazermos, com a seriedade que o assunto merece, o debate sobre a adoção na legislação do país, da figura jurídica da revogabilidade dos mandatos para todos os cargos políticos, onde os eleitores, mediante requerimento à Justiça Eleitoral, peçam a revogação de todos os mandatos daqueles que traíram a confiança dos eleitores, seja por infidelidade partidária, por participação em quaisquer atos de corrupção na vida pública ou por violar as leis do país. O PSOL no Distrito Federal, juntamente com as organizações populares, entidades do movimento estudantil, militantes de partidos políticos que não tem vinculação com a corrupção e setores que sempre lutaram pela ética na política, estão unidos e sintonizados com o clamor popular por uma saída que respeite a cidadania e os direitos da população da Capital da República. Acreditamos que a continuidade da mobilização popular e de suas entidades, combinada com a ação independente da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal poderá colocar um ponto final num dos maiores escândalos que o Brasil está assistindo, e espero que a prisão dos envolvidos nesse escândalo sirva de lição para todos que ainda insistem no caminho da ilegalidade, da corrupção e do assalto aos cofres públicos. Brasília, 26 de fevereiro de 2010 Partido Socialismo e Liberdade – DF Antonio Carlos de Andrade - TONINHO (61) 8118 5310 -- ANTONIO JACINTO INDIO (61) 8150-9670 / 8214-7340 / 8613-4530 (61) 3041-5877

Aos doutrinados pela mídia corporativa: perguntas que não querem calar.

Autor: André Lux Quando você se assume como sendo de "esquerda", isto significa, ao menos no meu caso, que você luta pelo paz, pelo humanismo, pela justiça social, pelos direitos iguais, pelo fim da exploração do homem pelo homem, pelo respeito às leis (desde que justas e igualitárias), pelo fim do racismo, do preconceito, da homofobia, do chauvinismo machista, do fanatismo (religioso e ideológico), entre outras coisas. E daí, obviamente, você vai se alinhar a outras pessoas que também lutam pela mesma coisa ou que, pelo menos, lutam pelo maior número possível de itens da sua lista particular. Nem sempre todos os esquerdistas lutam exatamente pelos mesmos ideais ou concordam sobre qual é a melhor forma de conquistá-los. Mas, em linhas gerais, existe um co nsenso de que quem é de esquerda é progressista e libertário. A partir do momento que você assume publicamente essa posição, começa imediatamente a ser "questionado" pelos doutrinados pela mídia corporativa de direita, que busca o lucro acima de tudo e de todos e está alinhada sempre ao que há de mais reacionário, conservador e intolerante. Essas pessoas, em sua raiva cega e sem sentido, não percebem o quanto são incoerentes e obtusas. Mas agora é a minha vez de questionar esse pessoal com algumas perguntas básicas. Vamos ver se algum deles se manifesta. Se bem que eu duvido muito, afinal, nunca encontrei alguém que tenha coragem de se assumir como sendo de direita... 1) Por que vocês vivem indignados com o regime socialista de Cuba e sua suposta "falta de liber dade", mas não dirigem sua raiva a regimes muito mais selvagens e totalitários que o cubano, como os da Arábia Saudita ou do Kuwait, por exemplo? Será que é porque a mídia que vocês consomem nunca contou que esses países são governados por verdadeiros "faraós" que dominam a população com mão de ferro e praticam os piores tipos de perseguição política? Será que é porque esses países são aliados de primeira linha dos EUA, cuja doutrina imperialista dita o que a mídia corporativa mundial deve ou não divulgar, condenar, denunciar ou esconder? 2) Por que vocês estrebucham em feridas quando lembram das execuções cometidas pelo regime cubano contra criminosos julgados e condenados juridicamente, mas não soltam um pio em relação às execuções cometidas até hoje nos EUA da mesma forma? Bush Jr., por exemplo, foi o rei das execuções quando governou o Texas. Ele pode e o Fidel não pode? Por que essa indignação seletiva? 3) Por que todos vocês chamam Hugo Chávez de "ditador" mesmo sabendo que ele foi ELEITO por voto democrático pela maioria absoluta de seu país por nada menos que três vezes, sendo aprovado inclusi ve em um plebiscito no meio do primeiro mandato? Será que é porque Chávez é contra o imperialismo dos EUA e luta pra proteger os interesses da nação dele, ao contrário do que faziam os governantes antes dele, que vendiam a preço de banana as reservas do país e deixavam a maioria da população na maior miséria? 4) Por que vocês não chamam de ditador Pervez Musharraf, que chegou ao poder no Paquistão depois de um golpe militar em 1999 e massacra e prende qualquer pessoa que ouse ir contra seu governo? Será que é porque Musharraf é favorável às políticas imperialistas dos EUA e deixa seu país ser usado como base pelo exército estadunidense? 5) Por que vocês têm ódio da FARC, que é uma guerrilha que realmente usa de práticas condenáveis como o sequestro, mas adoram o Álvaro Uribe, que era aliado de narcotraficantes como Pablo Escobar, tem a seu serviço milícias para-militares que assassinam sindicalistas e serve com capacho de Bush Jr. para usar a Colômbia como quintal de seus interesses nada nobres na região? 6) Por que vocês têm orgasmos toda vez que algum petista ou esquerdista é linchado publicamente pela mídia, sem qualquer prova ou direito de resposta, mas ficam revoltados quando o mesmo acontece com algum parente ou amigo de vocês? 7) Vocês protestam o tempo todo contra a suposta "falta de liberdade" em Cuba, mas se amanhã rolar um novo golpe militar no Brasil e Lula for derrubado, não vão vibrar quando derem a ordem de "prender e arrebentar" essa corja de petistas, lulistas e esquerdistas em geral? Em 1964 foi assim. Os mesmos que xingavam a revolução cubana e a dita falta de democracia deles, batiam palmas para os milicos na rua, para as prisões, torturas, perseguições políticas, assassinatos e desaparecimento dos corpos, não é mesmo? 8) Vocês dizem que em Cuba o povo não pode pegar um avião e ir para a Europa. Poder, eles podem, só que lá ninguém tem dinheiro para fazer isso. Já aqui no Brasil, terra da liberdade, qualquer um pode ir para a Europa a hora que quiser, certo? Ah, não pode? Por que será, hein? 9) Ok, confesso que eu não tenho medo de dizer que admiro pessoas como Che Guevara, Ghandi, Olga Benário, Fidel, Lennon, Chomsky, Ramonet, Lenin, Marighella, Lamarca, Mino Carta, Vladmir Herzog e muitas outras figuras que, sim, são controversas, mas ao menos lutaram e lutam por um mundo mais justo e igualitário. E vocês? Têm coragem mesmo de se alinhar a gente como delegado Fleury, coronel Ubiratan, Mussolini, Hitler, Jorge Bornhausen, ACM, Garrastazu Médici, Pinochet, Bush Jr., Geisel, Carlos Lacerda, Uribe e outros figurões da extrema-direita, que faziam e fazem seu serviço covarde e sujo em nome da manutenção dos privilégios de meia-dúzia de podres de rico? Bom, eu poderia fazer muitas outras perguntas, mas vou parar por aqui. Vamos ver se alguém se manifesta de forma coerente, sem apelar para os velhos clichés do anti-esquerdismo midiático de sempre... . "Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um Revolucionário." Che Guevara Lenilso Luís da Silva Coordenador do Movimento de Consciência Negra de Blumenau - CISNE NEGRO Coordenação do Grupo LGBT de Blumenau - LIBERDADE Membro do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Blumenau Membro do Conselho Estadual das Populações Afro-descendentes Contatos: lenilso13@uol.com.br ou lenilso13@yahoo.com.br Telefones: Comercial: 3326-2782 Residêncial: 3334-2491 Celular: 8853-3811