quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SEGREGAÇÃO DE CLASSE SOCIAL

As soluções fácies para resolver os problemas sociais dos trabalhadores e sua prole, observa-se as atitudes governamentais de agentes com uma retórica simplista de basta não reprovar ou fazer revisão paralela durante o ano e está tudo resolvido. Não se analisando as condições que se tem para que de fato se tenha uma aprendizagem. Soluções mais complexas são estruturais como escolas integral com atividades culturais, ou apenas um reforçoextra classe em horários alternados seria bem vindo. Protagonismo cultural como estimulos a auto estima, a independência e compromisso com suas obrigações de estudantes. É claro que necessitamos de mudanças também estruturais de toda a sociedade a garantia de emprego por exemplo, ou apenas acesso igual ao trabalho e renda para todas as pessoas na sociedade, em vez do atual sistema de classe socias que vivemos atualmente. O sociólogo Jessé de Souza no livro a ralé brasileira: quem é e como vive? O autor faz estudo empírico e teoricamente, estudou uma classe que nunca havia sido adequadamente percebida pelo nosso debate político. Os problemas estruturais da "ralé" são esquecidos por uma discurssão fragmentada na qual essa "classe" aparece pelas suas pontas do "iceberg", como "indivdíuos" carrentes ou perigosos, dignas de pena ou de ódio. O autor chama de "economia emocional" o sucesso na escola, disciplina, autocontrole, pensamento propositivo e capacidade de concentração. Sem essa "economia emocional" peculiar, não há apropriação de capital cultural possível, chamado de capital cultural. Então não é a falta de escola que condenavam a ralé do fracasso escolar, mas a falta de certas "disposições de classe" como a "falta de capacidade de concentração". Ao conviver com familias desses jovens, vimos que os pais nunca liam um jornal ou revista e sempre brincavam com os filhos com carinho de mão de pedreiro e coisa semelhante. Como todos nós nos formamos, como pessoas "afetivamente" pela imitação de quem e daquilo que amamos, o que o pai ensina ao filho era o destino de serem trabalhadores manuais sem qualificação. Dizer que estudar é coisa importante, o testemunho serve sem exemplo prático dos bons efeitos da escola? A partir dessa herança tão desigual de disposições e capacidades, uma classe já "chega vencedora" na escola, enquanto outra chega predestinada ao "fracasso". O que isso tem a ver com "mérito individual"?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Estudar para exame final 2010: Sociologia

- Globalização: mundialização financeira e comércio entre nações, - Neoliberalismo: reformas econômicas – implantadas em diversos países capitalistas centrais e periféricos: limitação das despesas do estado, estimulando o fim de todos os subsídios à agricultura ou indústria; - liberação do mercado financeiro, do comércio, investimentos estrangeiros; privatização das despesas estatais, patentes, reformas tributárias e trabalhistas. -Desemprego estrutural: automação a robótica com a diminuição do emprego, muda a estrutura; - Projeto: Tema, justificativa, objetivo geral, objetivo especifico, método, cronograma e bibliografia. -Preconceito, discriminação, racismo, xenofobia e homofobia; -Clássicos da Sociologia: Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim -Método: Dialética – crítica, Positivismo – generalização e sentido; -Clássicos da Sociologia Brasileira: Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de Azevedo; -Alienação: Social, econômicas e intelectual. -Ideologia: idéia dominante como ponto de vista de todos, exemplo: não trabalha quem não quer ou nova classe média. -Cidadania: Souza participar, cobrar, propor e pressionar, Saviani direito e dever consciência -Política isonomia (igualdade perante a lei) isegoria ( direito expor)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Greve do Transporte Coletivo!‏

Em assembléia hoje pela manhã, o sindicato dos empregados das empresas permissionárias do transporte coletivo urbano de Blumenau (sindetranscol) fez uma proposta a sua categoria, a qual foi aceita. Demonstrando sua preocupação com a população o sindicato propôs que a categoria volte ao trabalho com 100% da frota em funcionamento desde que seja com a catraca livre, uma forma de continuar a greve sem prejudicar a população, mas a proposta não foi aceita pelas empresas, no entanto estas mesmas empresas vêm a público expressar sua preocupação com os usuários, mas diante deste comportamento da para concluir que a preocupação não é com os usuários e sim com o lucro perdido com a paralisação dos ônibus (atualmente 118.000 mil pessoas usam o transporte coletivo em Blumenau em dias úteis o que multiplicado pelo valor de 2 passagens diárias R$ 5,10 terá um total diário de 601,800 mil reais). O sindicato vem tendo êxito em suas lutas e isso é ruim para as empresas e para o poder público de nosso município, pois é muito mais fácil manter a população “alienada” quando não se tem ninguém reivindicando, os sindicatos de Blumenau se tornaram uma pedra no sapato dos donos de empresas e do nosso prefeito que está fazendo o que bem entende com o município(privatização do esgoto, privatização do transporte público, terceirização da merenda escolar, expulsão dos vendedores ambulantes da área central da cidade, tratando as famílias que continuam em abrigos como um ciclo encerrado, etc.), onde vamos parar desta forma? Este é o projeto para Blumenau 2050? Assistindo as sessões na Câmara de Vereadores de Blumenau, escuto alguns Vereadores que foram eleitos pelo povo para defender seus direitos, dizendo que se deve acabar com os Sindicatos. Pergunto-me quem irá mobilizar o povo diante das barbaridades que estão sendo impostas nesta cidade? Com certeza não serão os Vereadores da base do governo, que estão se beneficiando ao seguirem as orientações provenientes do gabinete do Prefeito. E está claro que a intenção do poder público e das empresas do transporte é enfraquecer o sindicato, o qual está batalhando por melhorias nas condições de trabalho de sua base e para melhorar a qualidade do transporte público de nossa cidade beneficiando toda a população. Estela G. Zeferino.