sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ILICITAÇÕES E PRIVATARIAS

Podemos inventar palavras para explicar o que os ‘donos do poder’ fazem com o que é de todos, envergonham aquilo que deveria ser público. Essas práticas não são dignas de serem chamadas de estadistas. O que fazem com o estado nas três esferas é uma vergonha para todos os brasileiros de bem.

Ilicitações (licitações ilícitas), s licitações com vícios de favorecimento, a notas frias com valores acima do que foram adquiridas na prática são algumas manobras de desviar os recursos públicos da Prefeitura de Blumenau, no Governo do Estado de santa Catarina e no Governo Federal.

Superfaturamentos das licitações, já tão conhecido pela sociedade blumenauense, outra forma de desvio é o pregão viciado. O que deveria ser algo confiável, o pregão das lombadas eletrônicas, ambulâncias e até compra de remédios.

As denuncias de Privataria (Privatizações mais pirataria) a utilização de empresas privadas, como forma de utilização do recurso estatal a fins de financiamento eleitoral.

O favorecimento em licitações viciadas com o famoso quinzinho (15% quinze porcento) chega até 30 % da obra, em casos de terceirizações.

A democracia brasileira é engraçada os defensores de corruptos criam situações, para abafar as denúncias. Esconder as provas. Criam Leis como a Ficha Limpa para 2013, coisa que quando for para colocar a Lei na prática ela não entra em vigor, se entrar se criar outros mecanismos para impedir sua execução.

Não é só dizer que se têm indícios é preciso provar o ato ilícito, é o que todo corrupto e corruptor diz. Assim como qualquer criança que faz uma arte, pintando o sete. E enquanto isso ficam no governo, os corruptos e os corruptores

O sucateamento dos serviços públicos estatais como justificativa da privatização. São Paulo – O deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) disse último dia (11) que é gesto de “desespero” a crítica de José Serra (PSDB) à CPI da Privataria. Na véspera, o ex-governador paulista Serra classificou de “palhaçada” a eventual instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito, pedida por Protógenes, para investigar privatizações de estatais durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

O deputado lembrou que as assinaturas colhidas para a abertura da comissão foram protocoladas em dezembro, com o apoio de 185 parlamentares – 14 a mais do que o mínimo exigido pela Constituição. “Na primeira semana de fevereiro vamos saber a tramitação que o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), dará ao pedido. Mas será instalada”, acredita. Ele antecipou que logo após o carnaval os trabalhos da CPI já devem se iniciar.

Fonte:

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/01/autor-de-cpi-da-privataria-diz-que-serra-esta-desesperado

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Teologia da Libertação

“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.”(Ex 20,2). Para que haja elaboração da teologia da libertação é mister que se compreenda os fenômenos da opressão e da exclusão. Estes devem ser compreendidos através de uma mediação sócio – analítica, “Libertação é libertação do oprimido. Por isso, a teologia da libertação deve começar por se debruçar sobre as condições reais em que se encontra o oprimido de qualquer ordem que ele seja.” (BOFF, 1996, p. 40). Após a leitura sócio–analítica, o teólogo da libertação deve-se deparar com a Bíblia Sagrada. A Bíblia deve fornecer subsídios para que se possa identificar a face de Deus e sua ação libertadora, nos diversos momentos históricos, sob as quais vive o teólogo e seu povo. Há, então, no processo de elaboração da teologia da libertação, uma imbricação necessária entre a análise sócio–analítica da realidade e a Bíblia Sagrada. Esta última fornece o sentido teológico da práxis libertadora proposta pela teologia da libertação. Com a gênese da teologia da libertação na América Latina, “a religião passa a ser um fator de mobilização e não do freio” (BOFF, 1980, p. 102). A religião não mais se apresenta como “ópio do povo”. Ela passa a ser fonte de libertação e de esperança para o homem. A religião, desta forma, não se reduz a uma ideologia que mantém o status quo social e político; também não é mais fonte de discursos etéreos.
A teologia da libertação pretende mostrar que Deus não está em uma esfera trans–histórica; mas, ela quer mostrar que Deus encarna-se na história, gera libertação de um povo humilhado, gera vida e esperança a um povo crucificado e sem sonhos. Podemos dizer, metaforicamente, que a teologia da libertação anuncia a ‘’descida’’ de Deus de sua esfera transcendente e “celeste” e mostra-o como agente dignificador dos humilhados da terra.
Deus não é mais um conjunto de doutrinas e especulações, mas é a fonte de toda a luta pela justiça e igualdade. Por isso, Deus se manifesta nas lutas históricas pela justiça, pela inclusão e pela superação de toda opressão vigente na humanidade. “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.”(Ex 20,2). Eis a face de Deus anunciada pela teologia da libertação: Deus que tira o povo da opressão, da servidão. Fonte: CABRAL, Alexandre Marques, A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: O CRISTIANISMO A FAVOR DOS EXCLUÍDOS, professor de filosofia da faculdade de teologia Redemptoris Mater – Macaé _____________, http://www.achegas.net/numero/dois/a_cabral.htm , acesso 04 de janeiro de 2012.