segunda-feira, 13 de junho de 2011

Código Florestal

Por uma agroecologia e ecofloretal

Na realidade galera se usa no discurso que os pequenos agricultores vão perder seu pedaço de chão para plantar, mas as pessoas nem conhecem como é realmente no campo. Estive ontem em uma área rural que pegou enxurrada dia 11 de março, se é o aquecimento global não se tem certeza. Suspeito que o aumento da produção agrícola em áreas impróprios com mais de 45 graus de declividades, a chuva lava o solo tirando nutrientes e a erosão destrói o rio. Já foi dito, mas vale a pena repetir que a mata ciliar é como uma esponja que segura a água mantendo o nível do RIO. Só essa questão da água potável, já é um argumento forte para se sensibilizar em manter a mata ciliar com 30 metros. Os pequenos agricultores em muitos casos estão instalados com suas unidades agrícolas em localidades de morros impróprios para algumas culturas. São Joaquim como outros optam pela uva aproveitando áreas com declives, a silvicultura (laranja, maça etc) se tem algum consenso que segura a terra da erosão. Não é uma mata nativa, mas pelo menos é menos pior. Mas para manter o floresta nativa se precisa encontrar alternativas, em vez de cortar o palmito que chega a 15 ou 20 anos para poder cortar e render em um hectar (100 mt x 100 mt)apenas R$ 2.000,00. Se forem produzidos suco e polpa das semente, essas mesmas jussara rendem R$ 8.000,00 por hectar. Ecoflorestal e agroecologia são saídas ecosustentaveis que garante a sustentabilidade.

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