segunda-feira, 17 de maio de 2010

Metodologia e Técnicas de Pesquisa

ALEF - PESQUISAS DE INTERVENÇÃO Assim surgiu uma pesquisa que é, na verdade, um projeto de intervenção. Teoricamente embasada, criteriosamente planejada, essa pesquisa volta-se para uma situação concreta buscando resolve-la. Com essa mesma finalidade e proposta, existe outra alternativa, que é pesquisa-ação, desenvolvida principalmente por Michel Thiollent. É o próprio autor que assim define o modelo proposto: É um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou resolução de um problema coletivo e no quais os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Ao contrário das propostas que buscam isenção e objetividade do pesquisador, a pesquisa-ação pressupõe o engajamento do cientista social na causa que deseja estudar. Como exemplo dessa postura podemos lembrar, nos anos 1970, das pesquisas educacionais que buscavam alfabetizar adultos e, ao mesmo tempo, testar novos princípios e procedimentos pedagógicos. TIAGO -CRITERIOS DE ESCOLHA PESQUISAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS Além do controle dos métodos e técnicas, o papel da metodologia consiste em orientar o pesquisador na estrutura da pesquisa: com que tipo de raciocínio trabalhar? Qual é o papel das hipóteses? Como chegar a uma certeza maior na elaboração dos resultados e interpretações? Essas são algumas questões controvertidas que abordaremos. Há ainda outro motivo para que um pesquisador opte pelos procedimentos quantitativos e estatísticos: são os recursos humanos e financeiros. As pesquisas qualitativas exigem deslocamentos, registros e um grupo maior de pessoas. O conhecimento e o uso desses recursos impedem a generalização apressada dos dados de uma pesquisa. Escalas e mensurações populacionais também são técnicas que ajudam em muito o sociólogo, ao calcular, por exemplo, o numero de pessoas presentes em uma manifestação publica. WALTER - O SUCESSO DE PESQUISA Tem-se desenvolvido muito no mundo contemporâneo a pratica da pesquisa. O desenvolvimento do marketing, a necessidade cada vez maior de planejamento empresarial, o ritmo alucinante das mudanças sociais e a fragmentação da sociedade impedem cada vez mais generalizações apresadas. Assim, cresce o numero de pesquisas e o sucesso das atividades que nelas se baseiam. Entretanto, o sucesso e a confiança de uma pesquisa dependem de inúmeros fatores: embasamento teórico, elaboração de hipófises cuidadosas, escolha de indicadores adequados, opção por técnicas compatíveis com a relação que se quer avaliar ou medir. Resultam também de uma orientação bibliográfica atualizada e confiável, do treinamento da equipe de pesquisadores, de uma fiscalização eficiente sobre cada procedimento e, naturalmente, da adoção de uma conduta ética responsável. MAICON - NOVOS RECURSOS Antes de encerramos este capitulo é preciso abrir espaço para algumas considerações a respeito do uso do computador em pesquisas sociais. Afinal, quase todos os cientistas têm feito uso cada vez mais abrangente das novas tecnologias em seus trabalhos. E seu uso, efetivamente, tem significado um apoio indiscutível para a produção de textos e bancos de dados. O uso da rede de computadores para envio de questionários e roteiro de entrevistas, bem como de relatório, também tem agilizado as pesquisas: o tempo tem sido mais bem aproveitado e o custo reduzido. Existem pesquisas bem-sucedidas que desvendaram relações significativas entre esses campos do texto e outras variáveis acerca do corpos pesquisado. Isso porque o cruzamento de informações, que exigia muito tempo, hoje é conseguido de forma imediata como auxilio de um programa. O uso da informática potencializada os dados de uma pesquisa, além de criar formas adequadas de armazenamento. Até mesmo os programas que se propõem ao gerenciamento de pesquisas qualitativas devem ser examinados. E.E.B Hercílio Deeke Disciplina:Sociologia Professor:Osni Valfredo Wagner Nomes: Ana Pabla ,Caroline Martins , Fabiane Ochner , Lisete Spaniol , Rosilaini Neumann , Paulo H. A realidade e os métodos de observação Introdução (Ana pabla) A sistematização da sociologia como campo do conhecimento se deu no séc. XIX, após um longo período em que a filosofia e, depois, a própria ciência procuraram desvendar as relações entre o homem e o meio social. Conceber o comportamento humano como decorrente de leis próprias à vida em sociedade e não da vontade divina ou das características pessoais dos agentes em questão, como até então se fazia, representou uma profunda ruptura nas formas de interpretação da sociedade Até esse momento em que se constitui o pensamento sociológico, tinham pleno sucesso as interpretações míticas e transcendentais que viam nos fenômenos sociais e nas calamidades públicas formas de castigo divino. Na idade Média, também, pela importância do pensamento religioso, as pestes foram igualmente atribuídas aos pecados humanos, assim como se considerava bruxas ou possuídas pelo demônio as mulheres rebeldes ao patriarcalismo da época. E a filosofia – cujos resultados satisfatórios no estudo da natureza da sociedade e da propensão do homem para a vida social foram reconhecidos por Aristóteles – mostrava dificuldades na identificação daquilo que constituía, essencialmente, o social. Foi, portanto uma difícil gestação a emergência do pensamento sociológico e a compreensão de que a vida social tem características próprias, que se expressam por certa regularidade dos fatos sociais. A emergência e a sistematização do pensamento sociológico constituíram um processo de lenta gestação. A emergência dessa compreensão cientifica da realidade social rompeu com as antigas formas de se pensar a sociedade, obrigando-nos a estudá-la em suas bases materiais – percurso histórico, meio geográfico, movimentos populacionais recursos materiais, regras sociais, crenças, regimes políticos, legislações.Ao lado disso,fez-nos aceitar como principio que a vida social não resulta da soma dos indivíduos que a compõem. Desenvolver esse tipo de pensamento, todavia, implicada o desenvolvimento de procedimentos adequados, por meio dos quais os elementos da vida social se tornavam acessíveis e inteligíveis. Com o intuito de entender essa idéia, podemos fazer uso de uma metáfora: para saber o gosto de um bolo cujo os ingredientes estão bem misturados não preciso comer mais do que um pedaço, pois todos os demais pedaços terão o mesmo gosto. Chamamos de CORPUS de uma pesquisa exatamente o tamanho do “pedaço” de uma realidade que resolvemos investigar e que julgamos representativo dela. Essas descobertas só se tornaram possíveis quando os problemas enfrentados pela Europa no século XIX se tornaram tão grave – êxodo rural pobreza nas cidades, greves e revoluções – que as interpretações míticas, filosóficas ou de senso como perdera sua eficácia. A partir dessa nova concepção da realidade social, a intervenção na sociedade tornou-se mais racional e planejada, de acordo com as exigências do desenvolvimento do racionalismo, do capitalismo industrial e do colonialismo. O pesquisador dispõe hoje de inúmeros recursos e técnicas que podem ser utilizados, desenvolvidos ao longo desses quase duzentos anos de pesquisa cientifica da realidade social. Não é raro,também, que se utilize numa mesma pesquisa mais de uma técnica ou fonte de informação e diferentes tipos de analise e interpretação.Não podemos esquecer que toda pesquisa é um processo, ele próprio também social e , portanto, condicionado a situação que lhe deu origem e as condições sociais as quais se realiza. Modos de ver (Caroline) Ouve-se falar muito em olho treinado ou em aprender a ver, mais essa fraseologia pode ser enganosa se esconde o fato de que o que podemos aprender é a discriminar, e não a ver. O historiador da arte E. H. Gombrich afirma nesse trecho que o nosso olhar não vê a realidade à nossa volta em sua essência, mas distingue nessa mesma realidade aquelas manifestações cuja apreenção e definição nos são dados pela cultura. É assim que organizamos os dados sensíveis da realidade de maneira a ser possível reconhecê-la em certos elementos significativos. O cientista elabora um conjunto de idéias que serve para organizar a realidade cotidiana, distinguindo, discriminando séries de fatos observáveis. O cientista cria uma metodologia, um conjunto de princípios e regras capazes de distinguir na realidade complexa, manifestações e comportamentos diversos, a fim de compará-los, analisá-los,avaliá-los. O desenvolvimento da metodologia científica na sociologia, ou seja, a elaboração de técnicas de pesquisa, vem crescendo na mesma proporção em que frutificam as formulações teóricas. Seu ritmo se acelera à medida que as proporções metodológicas se comprovam, ou seja , mostram-se válidas quanto à sua capacidade de explicar os acontecimentos sociais, prevê-los e intervir na sociedade. Outros fatores que estimulam seu desenvolvimento são a própria racionalidade da vida social moderna, a necessidade premente de planejamento em qualquer âmbito da atividade humana e a forma aguda com que os problemas sociais se apresentam ao cientista. Indicadores (Caroline) Dissemos que a metodologia cientifica utilizada em determinada pesquisa é aquela que ensina o cientista a “ver” a realidade, isto é, a nela distinguir determinados acontecimentos e as relações existentes entre eles. Isso se torna especialmente importante pois na pesquisa social o objeto de estudo não é um organismo ou um ser, nem um fenômeno absolutamente circunscrito, mas certo aspecto da realidade na qual estamos inseridos, ou seja , uma certa maneira de ser social da própria vida. Em sentido figurado, podemos dizer que os conceitos são as “ferramentas” de trabalho , como o binóculo ou a bússola, em quanto as técnicas de pesquisa são as instruções para o uso correto desse instrumento.Existe , uma relação direta entre os conceitos e o modo de abordar a realidade . Uma metodologia incorreta provoca distorções semelhantes às de um binóculo mal-ajustado. Para observar os conceitos que quer analisar ou comprovar, o cientista social deverá se valer de indicadores ( elementos empiricamente perceptíveis nos quais os conceitos se traduzem). É ele que, direcionado por seus interesses e inquietações e por um conjunto de pressupostos teóricos, elege determinados recortes da realidade capazes de indicar certo aspecto do seu objeto de estudo. O papel da teoria é fundamental para a conceituação e escolha dos indicadores,pois é ela que recorta a realidade, configura os limites do que deverá ser estudado e estabelece as possibilidades de generalização da pesquisa . Assim, a ascensão social, dada como exemplo de um objeto de pesquisa social, poderá ser traduzir por indicadores diferentes, dependendo dos aportes teóricos do sociólogo. Os procedimentos empíricos que permitem ao sociólogo obter os indicadores a partir dos quais tecerá suas análises constituem o que chamamos de “pesquisa de campo” e que significa o deslocamento do cientista do seu escritório para o espaço do fenômeno que quer estudar. Indicadores Quantitativos (Paulo) Um dos métodos de observação à sociedade mais eficaz em questão de praticidade, precisão e rapidez é o indicador quantitativo. Nos primórdios da sociologia, os cientistas julgavam que o envolvimento do cientista com o objeto de estudo poderia comprometer a realidade de suas análises, portanto, o sociólogo procurava se distanciar do objeto estudado, era difícil mas valia a pena, pois a pesquisa era bem mais valorizada . Mas atualmente considera-se que o envolvimento do investigador com o objeto de investigação possa ser conveniente, permitindo economizar etapas de pesquisa. Observação ( Rosilaini) Dá- se o nome de observação à técnica de pesquisa em que o cientista, guiado por uma metodologia, por conceitos e indicadores correspondentes, coleta,seleciona e ordena dados da realidade a fim de tentar explicar sua gênese e suas características. É tão importante na ciência sociais como nas demais ciências. As primeira investigações desse tipo foram os relatos de viajantes europeus que se dispunham a conhecer outros continentes. Embora valiosos, resultavam de observação espontânea e informal . A escola funcionalista foi a que mais chamou a atenção para a necessidade de observação sistemática, de realização de amplos estudos empíricos com base em dados obtidos diretamente pelo investigador, numa relação direta prolongada e orientada com o objeto de estudo. Observar não significa simplesmente “olhar”, mas discriminar e discernir. Significa separar, em meio à complexa vida social, aquilo que é circunstancial e periférico daquilo que é essencial e diz respeito ao problema investigado. Podemos distinguir três fases no processo de observação. A primeira é aquela em que o cientista, de posse de seus indicadores, reúne uma massa de dados considerados importantes (brutos). A segunda fase é a da codificação, os dados são compilados e classificados. Em uma terceira fase, a da tabulação, os dados são dispostos segundo sua significância. Observação em massa (Rosilaini) A observação pode limitar-se a um único evento, quando a intenção do investigador é estudar um festejo ou qualquer acontecimento individualizado, ou pode estender-se a um grande número de eventos ou pessoas e a casos observados por diversos pesquisadores, focalizando um tema constante na vida cotidiana. Quando se observa o comportamento de uma grande população em relação a um conjunto determinado de fatos, está se praticando um método da observação em massa. A observação em massa foi muito utilizada na Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas sentiram a necessidade de estudar as reações populares diante da situação de guerra. A primeira observação em massa levada a efeito foi em 12 de maio de 1937, na Inglaterra, durante de Jorge VI , quando centenas de observadores relataram o que viram e ouviram, enviando seus relatórios a sociólogos e antropólogos. As observações em massa prosseguiram durante toda a guerra, inclusive no outono de 1940 , período dos pesados bombardeios aéreos alemães, que provocaram alterações profundas no modo de vida da população inglesa. Tanto as pesquisas de marketing como as de comportamento político procuram desenvolver esse método de observação, a fim de atingir o maior número de pessoas e de informações. As pesquisas atuais contam com todo avanço tecnológico para os processos de codificação e tabulação de dados. A observação direta da realidade é instrumento imprescindível para qualquer pesquisa social, e seu método varia de acordo com o problema investigado.O cientista depara com acontecimentos únicos , cuja observação não poderá ser repetida, mas isso não porá em risco suas analises se a observação for feita de maneira rigorosa e metódica, relacionando os fatos particulares aos aspectos mais gerais da realidade social investigada. Observação participante (Paulo) Foi criada pela antropologia e principalmente pela escola funcionalista. Como diz o próprio nome, na observação participante o investigador “participa” do objeto estudado, e é isso que à difere dos métodos de observação comuns. A aplicação desse método tem levado inúmeros cientistas a adotar estilos de vida da comunidade a ser estudada. Observação controlada e observação participante (Fabiane) Os sociólogos dividiram suas técnicas em: Observação à distância, observação repetida e , mais tarde, sob influencia do desenvolvimento da pesquisa antropológica, observação participante. Com o intuito de observar a organização de operários numa fábrica, por exemplo, os pesquisadores passavam a trabalhar na fábrica, podendo assim observar de perto e também de dentro essa realidade. Uma forma de controle dos desvios inerentes à técnica de observação é repeti-la, fazendo variar os horários e as condições do fenômeno que se quer observar. Temos nesse caso a possibilidade de distinguir o que é essencial e o que é circunstancial nos acontecimentos observados. Há, ainda para garantir maior objetividade aos métodos de observação, a estratégia de observação comparada de grupos de controle. Nesse caso, estaremos fazendo variar não só as condições que envolvem um acontecimento,como também o tipo de acontecimento. Em qualquer modelo de observação, um elemento indispensável é o registro sistemático dos dados observados.Por mais que se sustente a regularidade dos fenômenos sociais, estaremos observando situações únicas.Os registros garantirão uma sistematização daquilo que observamos e a armazenagem de elementos importantes dessa observação. Observando documentos e registros (Fabiane) Com o desenvolvimento de novas tecnologias de registro, gravação e reprodução, multiplicaram-se na sociedade as formas de acesso aos dados sobre acontecimentos importantes da vida social. Fotografias, filmes e vídeos trazem aos sociólogos as mais diversas informações sobre fenômenos sociais. A utilização desses registros exigiu também inúmeros estudos, na medida em que cada uma dessas técnicas constituem também linguagem e carrega em si formas diferentes de interpretação dos fatos, expressas nesse documentos. O uso desses documentos possibilita também melhores alternativas para as reconstituições de épocas. Além disso, a necessidade de garantir objetividade no uso de fotografias e filmes na pesquisa social propiciou o desenvolvimento de estudos profundos sobre a linguagem dos meios de comunicação da arte. Registrando a observação (Fabiane) O registro daquilo que se observa é essencial para garantir o melhor uso possível dos dados observados. Ao descrever de maneira precisa aquilo que observamos, estamos possibilitando que as analises sejam feitas em um segundo momento, após a experiência da observação. O registro garante maior perenidade as observações e a possibilidade de comparação futura com as novas informações. Também chamamos de “diários de campo”, esses registros servem para múltiplas funções: descrição e organização mental daquilo que se observa, elaboração de analises criticas e o registro da metodologia de trabalho. Muito útil é o registro de desenhos, esquemas e mapas, que auxiliam na reconstituição dos fatos. As novas tecnologias tem ampliado os meios de acesso a dados sobre diversos acontecimentos. Não podemos esquecer que esses mesmos meios de gravação e reprodução têm sido utilizados nos registros científicos de acontecimentos. Cada vez mais o sociólogo utiliza a fotografia e o vídeo, além do gravador, no registro dos fatos observados. As mesmas informações que o sociólogo deve considerar no uso de registros feitos por terceiros devem estar presentes em suas próprias gravações. Como se pode perceber, observar é uma estratégia importantíssima, rica e , como muitas outras deve estar cercada de rigor e método. Entretanto por mais fidedignas que sejam as técnicas não podemos esquecer que os resultados de uma pesquisa têm a magnitude das questões e das analises propostas pelos cientistas. Roger Bastide e a pesca de Xareu (Lisete) Roger Bastide põem em destaque a mística, pelo menos as atividades religiosas paralelamente aos trabalhos da pesca e em função desta, vez que o comportamento religioso surge na medida em que o pescador necessita de amparo, digamos divino para o bom desempenho de suas tarefas. Educação a distância – entre o entusiasmo e a critica (Lisete) A autora estabeleceu uma relação entre tecnologia, linguagem e educação. Se como um inseto pequeno pode ser observado a distancia , com suas características aumentadas pelo zoom da (tela) câmera, em segurança e em uma perspectiva jamais conseguida ao vivo. Técnicas e instrumentos de observação (Lisete) O conhecimento cientifico da realidade global de seus aspectos particulares, se compõem de fenômenos e relações entre fenômenos que se dão livremente, mas que obedecem a uma necessidade,tais outros tem de ocorrer, necessariamente, ou há uma probabilidade de que venham a ocorrer.Os fenômenos estudados pela sociologia sucedem no espaço ou no tempo, por obediência e relações determinadas. Identificar esses fenômenos é explicar essa realidade, conhecer cientificamente essa realidade. A observação humana, que é sempre uma adequação entre o sujeito observador e o objeto observado. O observador da realidade social é um ser social e a sua observação estará sempre condicionada pela localização espacial e temporal. O objeto observado não se apresenta ao observador como se apresentam os objetos das ciências naturais, com propriedades físicas. Apresenta-se através da criação da existência e da transformação de grupos, relações, comportamentos, instituições de valores, idéias , reações pessoais e etc. A relação sujeito – objeto além de estar condicionada pelas características de um e de outro apresenta características próprias: seletividade e limitações. A observação é seletiva, algumas características são observadas outras não, dependendo do observador e das relações entre ambos os fenômenos. Referência Bibliográfica: COSTA, Maria Cristina Castilho Sociologia: introdução à ciência da sociedade, Ed.: Moderna, SP p. 332 a 383, 2005.

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