sexta-feira, 28 de maio de 2010

O DNA DA PRIVATIZAÇÃO

Autor: Lenilso Luis da Silva Nas últimas semanas temos acompanhado o debate em torno da privatização do esgoto/água em Blumenau. Equívocos, procedimentos e declarações desastradas têm transformado esse processo em arsenal de constrangimento e vexatório para nossa cidade. Vamos refrescar a memória. O processo de privatização Brasil tomou espaço nos anos 90 e se expandiu com folga no governo do PSDB/DEM ungida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O fato é que FHC vendeu 5 dúzias de empresas estatais e conseguiu aumentar a dívida externa em 5 vezes. Exemplo disso é a Vale do Rio Doce que foi vendida pelo ex-presidente por apenas 3 bilhões de dólares, passado alguns poucos anos, a mesma Vale passou a valer mais de 100 bilhões de dólares nas bolsas globalizadas do Mundo. Os exemplos de privatização na era FHC se avolumam-se como o Banerj e o Banespa, a Usiminas, a CSN, o sistema de telecomunicações, elétrico e rodoviário. O efeito agregado dessas políticas foi: crise social, desemprego, concentradoras de renda, redução dos investimentos públicos e transferência patrimonial. O mais curioso é que o Governo Kleinübing filho, a exemplo de seu pai, que privatizou entre outros, os maquinários da prefeitura, tem se constituído no DNA insano da opção política pelas privatizações. Primeiro foi à merenda escolar, que hoje esta nas mãos da empresa paranaense Risotolândia, empresa esta colecionadora de denuncias sobre a comida servida. Agora o governo municipal da outro tropeço, é a vez do SAMAE, ou melhor, o esgoto/água. Em uma decisão arbitraria, típica daqueles que não respeitam os valores democráticos, o atual prefeito João Paulo Kleinübing resolve conceder por 35 anos, o serviço de coleta e tratamento do esgoto sanitário da cidade para a iniciativa privada, o processo de transparência é mínima esta sob suspeita inclusive do judiciário. Serão mais de 50 milhões de dinheiro público que encherão os bolsos das empresas envolvidas, sem contar com elevado valor que será cobrado de toda a comunidade. O Governo Federal já apontou que saneamento básico tem sido uma das prioridades para o país, e que está recebendo grandes investimentos por todo Brasil. Ora por que optar pela privatização? Não seria mais decente criar, dentro da prefeitura, um projeto de tratamento de esgoto para Blumenau? Logo o SAMAE, que em 2000, recebeu Certificado ISO 9002 e em 2002 ISSO 9001, se adequou as mais rigorosas normas internacionais de qualidade e que agora esta sendo entregue de forma sínica e dissimulada pelo atua prefeito. Não menos repugnante é assistir o poder legislativo, com exceções, aprovando covardemente as vontades do executivo municipal na ambição por cargos, poder, prestigio ou eventuais “boquinhas” a serem distribuídas. Nossa esperança é que com a revolta popular e com a nitidez do poder judiciário, consigamos reverter mais esse assalto ao povo. st1\:*{behavior:url(#ieooui) } Nas últimas semanas temos acompanhado o debate em torno da privatização do esgoto/água em Blumenau. Equívocos, procedimentos e declarações desastradas têm transformado esse processo em arsenal de constrangimento e vexatório para nossa cidade. Vamos refrescar a memória. O processo de privatização Brasil tomou espaço nos anos 90 e se expandiu com folga no governo do PSDB/DEM ungida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O fato é que FHC vendeu 5 dúzias de empresas estatais e conseguiu aumentar a dívida externa em 5 vezes. Exemplo disso é a Vale do Rio Doce que foi vendida pelo ex-presidente por apenas 3 bilhões de dólares, passado alguns poucos anos, a mesma Vale passou a valer mais de 100 bilhões de dólares nas bolsas globalizadas do Mundo. Os exemplos de privatização na era FHC se avolumam-se como o Banerj e o Banespa, a Usiminas, a CSN, o sistema de telecomunicações, elétrico e rodoviário. O efeito agregado dessas políticas foi: crise social, desemprego, concentradoras de renda, redução dos investimentos públicos e transferência patrimonial. O mais curioso é que o Governo Kleinübing filho, a exemplo de seu pai, que privatizou entre outros, os maquinários da prefeitura, tem se constituído no DNA insano da opção política pelas privatizações. Primeiro foi à merenda escolar, que hoje esta nas mãos da empresa paranaense Risotolândia, empresa esta colecionadora de denuncias sobre a comida servida. Agora o governo municipal da outro tropeço, é a vez do SAMAE, ou melhor, o esgoto/água. Em uma decisão arbitraria, típica daqueles que não respeitam os valores democráticos, o atual prefeito João Paulo Kleinübing resolve conceder por 35 anos, o serviço de coleta e tratamento do esgoto sanitário da cidade para a iniciativa privada, o processo de transparência é mínima esta sob suspeita inclusive do judiciário. Serão mais de 50 milhões de dinheiro público que encherão os bolsos das empresas envolvidas, sem contar com elevado valor que será cobrado de toda a comunidade. O Governo Federal já apontou que saneamento básico tem sido uma das prioridades para o país, e que está recebendo grandes investimentos por todo Brasil. Ora por que optar pela privatização? Não seria mais decente criar, dentro da prefeitura, um projeto de tratamento de esgoto para Blumenau? Logo o SAMAE, que em 2000, recebeu Certificado ISO 9002 e em 2002 ISSO 9001, se adequou as mais rigorosas normas internacionais de qualidade e que agora esta sendo entregue de forma sínica e dissimulada pelo atua prefeito. Não menos repugnante é assistir o poder legislativo, com exceções, aprovando covardemente as vontades do executivo municipal na ambição por cargos, poder, prestigio ou eventuais “boquinhas” a serem distribuídas. Nossa esperança é que com a revolta popular e com a nitidez do poder judiciário, consigamos reverter mais esse assalto ao povo.

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