sexta-feira, 6 de novembro de 2009

49-Preconceito do preconceito

As perguntas mostram o quanto a escola está limitada. O quadrado da educação formal limita as possibilidades, criatividades. Para quê,o quê e como ensinar? Remonta a pedagogia, grega de escravos do saber, que tem obrigações em passar saberes para os filhos da elite. Inverter esse sentido de produção de conhecimento a partir da realidade vai muito além de apenas ficar no controle social e ideológico. Para quem ensinar? É um desafio diferente do que simplesmente dizer que é universal, não que não seja só por ter um caráter de classe. Defender a classe proletária é ao mesmo tempo algo que poderá resultar em apartheid social. Ou melhor, escancarar essa realidade da separação entre rico e pobre, periferia e centro. No Mestrado da FURB os professores reconheceram que a universidade está muito longe da realidade. A periferia é algo complexo e em vez de se buscar alternativas, se discrimina os educadores que optam em trabalhar em escolas de bairros. Como se essa opção fosse um fraqueza desses profissionais que buscam desmistificar e abrindo possibilidades novas a essa população excluída dos processos mais avançados de educação. Como é o caso da pesquisa e extensão.

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