sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

112-Novo sindicalismo brasileiro

Romper com o velho - Vai dar início a um novo sindicalismo Construir um novo sindicalismo, sim uma nova instituição autônoma e independente do aparelhamento estatal e partidário e a cooptações. Que represente a Classe Trabalhadora; Romper com qualquer tipo de aparelhamento que empeça a resistência dos trabalhadores. Construir uma unidade da classe trabalhadora acumulando forças suficientes para obter vitórias. O novo sindicalismo devera cumprir o papel de vanguarda do processo de reorganização na unidade dos trabalhadores do Brasil. Precisamos rechaçar fortemente o sindicalismo pelego da CUT, querem impor à classe trabalhadora não temos mais que legitimar essa central que se transformou numa correia de transmissão dos interesses do Estado e dos patrões. Trata-se da necessidade urgente lutar para DESFILIAR o maior número de sindicatos dando um recado firme e contundente aos de cima que os a classe dos trabalhadores não se renderam. O histórico de traição da CUT nos seus últimos 15 anos não é nada animador e com o governo Lula simplesmente a máscara caiu e hoje diversos sindicatos do setor público e privado já se desfilaram dessa central e buscam construir uma alternativa. O rechaço em massa a CUT surge exatamente no momento em que ela apóia a reforma da previdência de Lula, que retirou direitos na aposentadoria dos trabalhadores em 2003. Mas os sinais de insatisfação já se gestavam há muito tempo, desde meados da década de 90 quando essa central se alinha ao sindicalismo gangsterista dos EUA ao se filiar a CIOLS. Ainda quando desde lá substitui a luta sindical clássica, o chão da fábrica, da escola e das ruas pelas gravatas e ternos nas câmaras setoriais, mesas tripartites, conciliando direitos históricos com os patrões e o Estado. Mais recentemente essa central demonstra seu inequívoco processo histórico de degeneração. Em plena crise capitalista, que quer devorar os direitos da nossa classe, a CUT de cima para baixo concilia para salvar os empresários e banqueiros. A revelia de todos, assina redução de salários que não é senão outra coisa que assinar o desemprego (já que cair nas chantagens da redução para não perder o emprego é a maior mentira, pois reduzem o salário hoje, aplicam férias coletivas amanhã e começam a despedir o trabalhador no dia seguinte na sua própria casa). Ainda é partícipe na legitimação desse governo que cortou verbas públicas e quer congelar os salários dos servidores públicos para manter o superávit primário, retirando da educação, saúde, moradia para “emprestar” dinheiro ao FMI e salvar essa instituição, compromisso esse assumido por Lula na reunião do G-20 em Londres no mês de março desse ano. No mais dos absurdos cinismos, Lula saiu se gabando que iria entrar para história devido tal feito. O presidente dos EUA, em tom de ironia e deboche, chegou a dizer que Lula “é o cara!”, para não dizer explicitamente ao mundo inteiro: “bom trabalho meu servo”. “Na Conjuntura Internacional o imperialismo amortece sua ‘guerra’ a partir a atuação de Obama, ‘terceira via” estadunidense amaciando as relações internacionais; desgastadas pelos seus antecessores. Hora Obama diz que vai tirar as tropas do Iraque em 2010, depois de um mês diz Obama que vai tirar em 2011. Obama vai protelando e sempre com respostas bem pensadas para manipular a opinião pública A retórica persuasiva de Obama é rapidamente copiada por toda a nova ordem é per suavizar, fazer com que todos acreditem que a crise é algo a ser atacado e que a solução é ajudar as corporações. O estilo de cada representante nacional de persuadir é incorporado ao sistema e serve de equilíbrio para avançar na exploração e dominação. Às direitas cooptam os esquerdistas absolvem como esponjas o discurso e tem coragem de dizer que as ‘mudanças’ de Obama é socialismo de ricos. Salva de forma ‘objetiva’ os ricos de maneira egoística e acumulando o capital nas mãos de poucos. O autor James Peter um Marxista americano convicto analisa a América latina e diz sobre os anos 70 que as esquerdas se perdem no poder, ainda não superamos essa máxima é nosso desafio, romper com o clientelismo, o patrimonialismo, a inautenticidade apontada pó Roberto Da Matta, as nossas raízes ibéricas. De fato Lula vai entrar para história como um dos presidentes mais picareta que já tivemos, pois é difícil imaginar que um trabalhador, líder sindical, poderia ir tão longe à subserviência aos poderosos, empurrando seu povo e sua classe para os níveis mais miseráveis do desemprego, dos baixos salários, para salvar banqueiros e empresários. Mas é nesta mesma história que caberá também algumas “notas de roda pé” à CUT, que por ter se tornado um aparelho do PT assumiu seu compromisso inabalável com o governo “vende-pátria” de Lula. Sua missão é neutralizar o poder de resistência da classe trabalhadora através do sindicalismo de cúpula e de conciliação. Para a CUT restará os rodas-pé ou algum anexo da história, pois a classe trabalhadora saberá reagir. A partir desse congresso devemos anunciar a todos os setores que já romperam com a CUT e a classe em geral, que se soma nessa árdua luta pela reorganização do movimento sindical e estamos dispostos a enfrentar unitariamente nossos inimigos através de um sindicalismo combativo, de classe, independente e autônomo do Estado, governos e partidos. Tudo aquilo que a CUT não representa mais. Rumo à nova central Preciso que comecemos aqui no Brasil a unir forças entre todos os setores da classe trabalhadora para que comecemos a organizar o povo brasileiro para um projeto alternativo de sociedade. Imediatamente precisamos reconstruir uma nova central de trabalhadores para levar a cabo e sem conciliações a luta de classes no núcleo central do capitalismo que é o mundo das relações entre capital e trabalho. Não podemos abrir mão dessa central classista que organize o mundo do trabalho, substituindo-a por outros instrumentos populares, por mais importantes que estes sejam, pois não podemos abrir mão da centralidade do trabalho. É necessário, portanto, que ocorra um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora para dar início a este processo. Caberão a esse novo sindicalismo de trabalhadores, pari passu a sua reconstrução, todos os esforços de unidade com os diversos setores populares do campo e da cidade (Tese apresentada pelo MAS no SINTE –SC 11 a 13 de junho de 2009). Privatização Local Precisa estar atentos às privatizações locais principalmente as do PPP’s em Blumenau – SC podem observar o envio de 40 milhões do Governo Federal para o Município, no qual mesmo em tempo de crise sócio ambiental ‘catástrofe’ das águas de novembro foi aprovada a revelia a privatização do esgoto local pela câmara de vereadores de Blumenau. A municipalização da educação vem com essa lógica do lucro, este ano de 2009 será feito algo imaginário em santa Catarina, abandonadas por Tatcher na Inglaterra. Às direitas estão avançando cada vez mais na esfera global com as mídias, nacionais e locais. Quem poderia imaginar que a CUT fosse chegar um dia e estivesse a serviço dos interesses das classes dominantes. As demandas da classe operária mundial e em especial a brasileira a defesa do salário mínimo calculado pelo DIEESE. Com um estado forte em todas as esferas garantindo os direitos sociais como saúde, educação, habitação e transporte de qualidade. Só será possível com o fim do pagamento da dívida externa e uma auditoria dessa dívida do Brasil. Pensar em garantir empregos é com redução de jornada e nesse mesmo viés é o aumento do uso de tecnologias automatizadas o robô precisamos garantir renda e cada empresa que desemprega deve ser responsabilizada a indenizar esse trabalhador dispensado. Ampliação do seguro desemprego como maneira de manter as pessoas vivas e contribuir ao mercado interno de nossa economia. Aumentar o investimento em educação 10% do PIB com escolas públicas (estatal) e garantir a gestão democrática. Construir o respeito à diversidade, a pluralidade de idéias no partido na defesa dos caminhos que a classe trabalhadora deve trilhar para se libertar das amaras do sistema capitalista. Educação nova é romper com o velho A partir do desafio e do propósito se abre o debate dos papéis sociais que se constrói a partir do sistema e ou modelo de sociedade que se reproduz. A transformação que se propõe com os conceitos novos tem origem em lutas do século XVIII, princípios como o de igualdade, a liberdade e respeito. São necessários para um bom convívio na Escola e em qualquer outro espaço e grupos da sociedade em que vivemos no dia a dia. As mudanças na sociedade são lentas, a Escola deve acompanhar como alavancas em quebrar os paradigmas que impedem a construção da nova sociedade. Precisamos ter clareza que os modos de produção determinam as relações, podemos na Escola criar condições privilegiadas como laboratório de participação dos indivíduos com os educandos produzir novos modelos de educação. A luta para transformação da sociedade passa pela escola, as ideologias dominantes serem desmistificadas e as idéias de libertação passam a ser fórum emergente na sociedade nova que se almeja. Ainda são poucos os avanços nos números de pessoas que já estão cada vez mais dividindo as tarefas de casa, mas esse fato por si só não transforma toda a sociedade, é uma avanço. Esse fato favorável não implica em mudar toda a sociedade, evidenciar o que seguramente é uma solução aos avanços da sociedade. Talvez o sistema capitalista não seja superado, por outro lado o sistema incorpore os conceitos assim como fez com os movimentos de 1968. E o que se faz a cada novidade da sociedade. Pode ser que tenhamos mudanças mais profundas em toda a sociedade, pode ser que tenhamos um modelo de sociedade participativa e coletiva libertária e podemos chamar até de socialismo. Revolucionar é preciso! Quem sabe para onde vamos os novos propósitos das políticas sociais, a principio acredito que possamos fazer transformações úteis e necessárias para construir um futuro melhor a partir de um presente novo. Osní Valfredo Wagner Presidente – PSOL- Blumenau SC Waldir João da Veiga Tesoureiro Hartmut Kraft Secretário Marcos Roberto Bugmann Bárbara Aparecida Bettold João Lenon Zanelato Julio César Bugman Maria Teresinha Flores Saul Vargas Antunes http://www.psolsc.org.br/noticias/outra ... adual.htmlOsni Nene Wagner http://socialismoliberdadeblumenau.blogspot.com/ 2009

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