sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

114-Sistema da droga

Osni Valfredo Wagner O Economista e Pesquisador Pierre Kopp é Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Reims – Panthéon-Sorbone – França; atua no Laboratório de Economia Pública; é Especialista em estudos das leis relativas a atividades ilícitas e criminais. Membro do Grupo de Cientistas do Observatório Frances de Drogas e Toxicomania (OFDT). É autor de vários artigos sobre o assunto e participa como perito em grupos comunitários que estudam a problemática da droga e o império econômico por ela construído. Em vez de prisões que trata a questão apenas como delinqüentes, é necessário encaminhar os grandes consumidores para centros de recuperação em vez de tentar reduzir a delinqüência com a alternativa de limitar o consumo global de droga por meio da alta de preço. Lana Harrison, conclui igualmente que nenhuma relação causal entre o consumo de droga e o nível de delinqüência não-droga já que foi estabelecida, mesmo se, como é evidente, os dois fenômenos são correlatos. Hope Corman e Neci Mocan seus estudos revelam que o aumento do consumo de droga determina, durante três meses o aumento de roubo, um efeito menos sobre o roubo de carros e arrombamentos. Se o preço aumenta os usuários fazem seus ajuste, preferindo injetar do que inalar, para obter o efeito constante. O cálculo de Mocan e Gorman conduz, então, a estabelecer uma relação causal entre a baixa do consumo e a delinqüência! A prudencia recomenda tentar retomar a relação entre a renda destinada à droga (não necessariamente o consumo) e a delinqüência. Mas nada permite pensar que o número de mortes constitui uma aproximação ao gosto dos usuários de droga. Mocan e Gorman causalidade da correlação. Kopp aponta ao preço auto da droga, esse fato de ser cara é que leva os toxicômonos recorrem à delinquência para aumentarem sua renda. Parece que essa segunda parte aparentemente ser sensata, é, contudo, muito discutível segundo Kopp. Ela repousa sobre uma concepção de toxicomania que considera o consumidor como tão escravo de seu produto que estaria disposto a tudo para a renda necessária ao consumo. Dito de outra forma, a característica do consumidor de droga seria evitar a diminuição dos recursos econômicos pelo crime. Seu comportamento diferiria, nitidamente, do consumidor clássico que respeita os seus limites de poder aquisitivo. Com mais razão, quando a repressão endurece, os preços sobem; por meio da elasticidade da demanda, o consumo diminui sensivelmente, mas a fração de consumidores que permanece no mercado deve aumentar a alta de preços. Ou seja: a oferta de crime seria elástica conforme a alta dos preços da droga. Mas aumentando da repressão não dissuadiria os potenciais delinqüentes? O que demonstra a necessidade de inteligencia por parte dos atores da coerção social sobre o campo de analise que é esse sistema da droga, podendo aumentar significativamente a violência urbana nas comunidades que estão desarticuladas com a necessidade de redes de grupos em registrar boletins ocorrências e ou fazer o trabalho preventivo, educativo, tão necessário na formação humana.

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