sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

116-Presidenciáveis 2010

Os nomes dos candidatos para 2010 estão cada vez mais claros, mas só em março se define concretamente esses nomes definitivos para a disputa da eleição de 2010. A construção ideológica A construção ideológica da sucessão presidencial teve inicio em 2006 ao fim do pleito como pode ser observado no final deste texto entrevistas com os quatro, mesmos preferenciais da burguesia. As apostas de quem vai ser o novo presidente está cada vez mais difícil de acerto, a confusão que está acontecendo não é só pela tentativa em consolidação da bipolaridade do PT versus PSDB, entre projeto liberal e projeto anti-liberalismo, privatizaste e anti-estatal. A confusão vai se dar pelo fato de José Serra defender o Público e Dilma a Privatização, Ciro Gomes com seu discurso liso e perfumado igual a sabonete vai tirar proveito do desgaste de Serra e Dilma. Marina Silva aparece como opção com discurso de esquerda verde, como segunda ou terceira opção da base aliada. Por mais que se diga que as coisas estão indefinidas, numa analise nua e crua, podemos dizer que está tudo definido, qualquer um desses nomes venham a assumir o comando do planalto central em Brasília vão continuar os mesmos planos econômicos. A possibilidade de uma oposição as privatizações está em Plínio de Arruda Sampaio presidente, como alternativa a esquerda. Com objetivo de atrapalhar a eleição, do candidato dos partidos que representam a esquerda brasileira como o PSOL, PSTU e PCB ou até mesmo PCO, são criados os partidos laranja para diminuir a visibilidade e canalizar os votos de protestos, na eleição de 2006 a figura de Rangel serviu como laranja canalizando votos de protesto e diminuindo a porcentagem de Heloisa Helena. Em 2010 com Plínio de Arruda Sampaio podemos enxergar um laranja para contrapor a alternativa pela Frente de Esquerda Classista. Até cerca de dez candidatos presidenciáveis: Poderemos ter cerca de dez candidatos a presidente da republica partidos nanicos PTC, PMN e e partidos médios PDT e PTB e até o PMDB poderá ter candidatos próprios para a eleição de 2010. Entrevistas: Dilma PT Dilma x Agripino - Dilma Rousseff Responde a Agripino Maia José Serra PSDB Ciro Gomes PSB http://www.youtube.com/watch?v=9NsQiE0uqD8 A incorporação foi desativada mediante solicitação Marina Silva PV Plínio de Arruda Sampaio PSOL: Título: Entrevista com Plínio de Arruda Sampaio, pré-candidato a presidente da república Descrição: Entrevista com Plínio de Arruda Sampaio, pré-candidato a presidente da república Data: 17/11/2009 20:00 Visitas: 32 Fonte: Máquina digital Tags: presidente candidato plínio de arruda sampaio http://www.dzai.com.br/oimparcial/video/playvideo?tv_vid_id=67209 Aécio Neves, Aecio Neves Comunica Que Não Será Candidato a Presidente do Brasil em 2010 Potenciais candidatos à Presidência, Aécio, Serra, Ciro e Dilma falam de 2010 Plantão | Publicada em 02/09/2008 às 21h22m Adauri Antunes Barbosa SÃO PAULO - Quatro potenciais pré-candidatos a presidente da República apresentaram nesta terça-feira, em São Paulo, diferentes posições sobre a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que criticou a política econômica do governo petista, foi o único a mostrar um discurso de "presidenciável", enquanto seu concorrente direto, o também tucano Aécio Neves, governador de Minas Gerais, defendia um projeto para o país, independentemente de o vencedor da eleição de 2010 ser do seu partido ou do PT. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, negou que seja candidata, mas o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), seu aliado -e amigo, como fez questão de ressaltar - admitiu que é "mais fácil" fechar uma chapa presidencial com ela. Dos quatro possíveis candidatos em 2010, Serra foi o mais taxativo, assumindo um discurso, essencialmente de oposição ao governo Lula, durante o seminário "O Brasil que queremos ser", que marcou os 40 anos da revista "Veja". Ele fez duras críticas à política econômica, inclusive sugerindo que a Lei de Responsabilidade Fiscal que, observou, funciona apenas para estados e municípios, seja aplicada imediatamente ao governo federal. Puxando a brasa para sua sardinha, afirmou que nos últimos 40 anos o país "mudou muito". - Avançamos mais na saúde - afirmou Serra, que foi ministro da Saúde no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, citando a taxa de mortalidade infantil, que caiu "mais de quatro vezes", embora tenha lembrado também da queda "de três vezes" do analfabetismo. Depois do discurso, no qual reclamou do tempo de apenas 10 minutos que tinha para apresentá-lo, o governador paulista disparou contra a política econômica: - Há uma armadilha que é dada pelos juros excessivamente elevados, o câmbio excessivamente sobrevalorizado, o déficit em conta corrente crescente e despesas governamentais correntes, aumentando vertiginosamente. O governo acelera os gastos, o Banco Central sobe os juros, a moeda se aprecia. Aí (o governo) faz política industrial para compensar isso. O que entra com uma mão sai com a outra e isso conspira contra o investimento. Investimento é fundamental. Não há crescimento a médio e longo prazos sem investimentos - criticou o presidenciável tucano. Serra criticou a falta de investimentos lembrando que países latino-americanos como Chile, Argentina e Colômbia estão fazendo mais que o Brasil. - Temos que pensar no futuro. Governar para a próxima $ção é governar para cuidar de 21 milhões de empregos novos até 2020, isso se (o país) mantiver a taxa de desemprego de 5%. Isso não é brincadeira - discursou. Perguntado se falava como candidato a presidente, José Serra foi seco: - Não vim como presidenciável. Vim como amigo da revista e como governador. Ao contrário do formalismo do governador de São Paulo, o deputado Ciro Gomes conversou descontraidamente com jornalistas. Disse que uma candidatura à sucessão de Lula precisa de "uma certa naturalidade", atributo que vê em seu amigo Aécio Neves e na ministra Dilma. - O Brasil estaria muito bem servido se amanhã ele (Aécio) tivesse de nos governar - disse o deputado, que não admitiu ser candidato, mas afirmou que a viabilização da candidatura do tucano com seu apoio é difícil: - Ele milita no campo dos que, ainda que ele seja uma pessoa diferente, fazem oposição ao projeto que defendemos ao lado do governo do presidente Lula. Mas se a candidatura a ser viabilizada é de alguém "do campo de sustentação" do governo, como Dilma, para Ciro fica "mais fácil". - É mais fácil porque ambos militamos no mesmo campo e, ainda mais, somos grandes amigos. Perguntado quem seria o vice em uma eventual chapa Dilma-Ciro, o deputado foi evasivo: - Depende do que o país precisar. Ninguém é candidato de si próprio. Embora não tenham se encontrado no seminário da revista, a dupla estava afinada. Dilma, também no seminário, não descartou uma aliança com Ciro em 2010: - Meu amigo Ciro Gomes, eu gosto muito dele, tenho grande respeito. Nós trabalhamos durante dois anos e meio diuturnamente no mesmo governo. Por ele eu tenho o maior respeito. Respeito inclusive as qualificações do Ciro Gomes mas, além disso, gosto muito dele - disse a ministra da Casa Civil. Dilma, no entanto, admitiu que poderia votar no amigo: - O Ciro Gomes sempre vai ser uma das minhas hipóteses de votação para qualquer cargo que ele concorra. Mas, da mesma forma que negou que seja candidata, não quis dizer se Ciro seria seu eleitor. - Isso eu não sei. Não avalio hipóteses - assegurou Dilma Rousseff. A ministra foi categórica quando perguntada se gostaria de ver a manchete "Dilma presidente" em 2011 na capa da revista homenageada. - Não trabalho com hipóteses. Sou uma ministra já há algum tempo, experiente o suficiente para nunca me enrolar com vocês da imprensa. Gente, já expliquei que não sou candidata. Sou ministra-chefe da Casa Civil. Mais político, o governador Aécio Neves, que se encontrou com Ciro pela manhã - os únicos a se cruzarem no seminário - defendeu o fim da polarização entre seu partido, o PSDB, e o PT do presidente Lula. - Nós vivemos uma polarização artificial no país hoje. É a disputa pelo poder que coloca em campos opostos os principais atores da cena política brasileira nos últimos 14 anos. No Brasil não faltam candidatos a presidente da República. O que falta é um projeto claro do que nós queremos quando chegarmos à presidência da República, independente de qual seja o partido - discursou. Conforme seu discurso, PSDB e PT têm uma "responsabilidade maior" por conhecerem "a agenda que o Brasil precisa" e não a enfrentam por estarem na oposição. - Espero que o pós-2010 não seja uma reedição de 94, 98 nem 2002 e nem 2006, mas que seja a possibilidade de uma construção que não seja uma aliança eleitoral. Se isso não for possível, e me parece isso distante, que possa ser uma aliança, uma convergência em torno da reforma política, a principal delas, e a partir daí, as reformas previdenciária, tributária e trabalhista - defendeu Aécio. http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2008/mat/2008/09/02/potenciais_candidatos_presidencia_aecio_serra_ciro_dilma_falam_de_2010-548062195.asp

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