quarta-feira, 21 de outubro de 2009

8-ROMPENDO AS AMARRAS!

São as instituições como o Estado, partidos políticos, escola, religião e indivíduos que se sujeitam por favores, cargos, financiamento, obras, que mantêm o sistema capitalista. As pessoas se sujeitam em apoiar os ricos para receber algo em troca. Vivem o imediatismo de um materialismo das aparências, que sustenta a exploração, a dominação, a injustiça. Tem-se medo de mudar, de acreditar no diferente. As coisas vão de mal a pior porque acredita em um sistema que cada vez mais exclui o ser humano. A racionalidade egoísta não pode continuar. A sociedade precisa avançar para o estado de bem-estar social. O capitalismo, com a automação da produção que substitui a força humana - a era da robótica - está proporcionando a barbárie do Século 21. É ai que entra o Estado no papel de organizar e implementar a política de arrecadação e distribuição da riqueza de maneira eqüitativa. Não dá para combater o apartheid social com a polícia. Essa opção é, no mínimo, falta de inteligência ou muitas espertezas dos que governam para os poderosos que visam interesses econômicos e se apoderam do público em benefício do privado. É a ideologia dominante, como tantas, que fecham a portas para o diálogo. Não há alternativa senão cumprir as ordens e aceitar as decisões de cima, mesmo que a maioria seja prejudicada e o meio ambiente degradado. A solução está no rompimento com o sistema e suas técnicas e formas de dominação, de exploração. É possível gerar mais empregos, aumentar os salários, diminuir as horas trabalhadas e diminuir as doenças. Basta querer, mas parece que sonhar com um mundo com menos desigual e injusto não faz parte da nossa cultura cristã. Cumprimos os rituais rigorosamente, mas vivemos de forma hipócrita a distribuição de renda, Anualmente, são sonegados de cerca de R$ 200 bilhões em imposto, enquanto se pratica um salário nominal de R$ 505. O salário mínimo deveria ser de R$ 2,2 mil para atender as necessidades previstas pela Constituição, mas nos conformamos com o Bolsa Família. É preciso menos discurso e mais ações para garantir o acesso da maioria às riquezas produzidas pelo Brasil. WAGNER, Osni Valfredo Mantendo o capitalismo Folha de Blumenau p- 2 opinião edição 312 de sábado dia 12 de setembro de 2009.

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