quinta-feira, 3 de junho de 2010

MARCADAS PARA MORRER‏

O governo do faz, mas faz destruindo, desbravando... Só no centro? mas não só para fluxo da mobilidade veiculos individuais. A necessidade de mais entradas podemos pensar transportes coletivos como alternativa, as paradas de ônibus as chamadas “baias” e outra necessidade são passarelas. Mas devem ser feitas de maneira racionalidade ambiental. Bem que se podia gastar esse dinheiro com com passarelas. História da Beira Rio... Na data de 03 de junho, foi presenciado pela ACAPRENA o corte de 5 árvores, entre elas dois ipês-roxos árvore-símbolo de Blumenau, próximas à ponte do Castelinho na Beira Rio, o que resultou num embargo imediato pela Polícia Militar a pedido do Ministério Público Estadual. Devido à isso a Promotoria estadual convocou reunião para hoje a tarde, 04 de junho de 2010, na qual estiveram presentes: promotor do Ministério Público Estadual Dr. Luciano T. Naschenweng, Dr. Ricardo Donini Procurador da República, Leocarlos Sieves presidente da ACAPRENA, Robson Tomazoni presidente da FAEMA e o Capitão Alexsandro Cravo Kalfeltz da Polícia Ambiental. Nesta reunião decidiu-se pela proibição total de qualquer corte de árvore na Avenida Beira Rio. Tal deliberação será fiscalizada pela FAEMA e Polícia Ambiental. Fonte: ACAPRENA Irresponsabilidade dos antropocêntricos, somente a visão ecocentrica poderá superar as crises sócio-ambientais. Essa racionalidade ambiental substituindo a racionalidade antropocêntrica. A falta de criatividade do governo municipal faz com que se avance cada vez para dentro do Rio, já foi desbravada a margem do Rio, a mata ciliar original, que para alguns a mata, não é nada, mas verde é necessário para manter a margem e a segurança da mesma. Difíceis de entender para quem está na lógica do capital, as experiências de 2008, e 1983, estão latentes nessas intervenções de ocupação do território e poderão causar uma crise cada vez mais emergente. Evitar as catástrofes é o que se pode fazer mantendo a natureza intacta, por si e sem intervenções bruscas, radicais. Corte de árvores na margem direita Beira Rio – Blumenau A ACAPRENA e a Escola Júlia Lopes de Almeida, enviaram hoje, 02 junho 2010, ofício ao Gabinete do Prefeito a ao Presidente da FAEMA, Robson Tomasoni, solicitando a revisão do plano de corte de árvores situadas na margem direita da avenida Beira Rio. O apelo é no sentido de preservar um número maior de árvores do que as já demarcadas. Sabemos que isso é possível com algumas pequenas mudanças perfeitamente exeqüíveis pela engenharia. Em dois pontos de ônibus dois flamboyants frondosos – árvore originária de Madagascar – estão marcados com cruzes para o corte. Um deles possui copada frondosa, cuja sombra encobre todo o abrigo além de parte da pista, aliviando o calor intenso para os usuários do transporte coletivo. O outro contudo está inclinado de forma a obstruir a obra. Neste caso pedimos a preservação do primeiro. Desta maneira preservaremos 2 dos 3 flamboyant existentes na Beira Rio. Notamos também que um ipê está condenado ao corte por estar inclinado sobre o talude o que não prejudica em absolutamente a obra. Em outros locais ipês estão marcados com cruzes para o corte e outros serão preservados. Ligustros perfeitamente sãos, sibipirunas e até a champaca próxima a foz do rio Garcia está marcada para morrer. Nossa cidade precisa de mais sombra e árvores, não podemos aceitar o corte de árvores que já estão adultas, produzindo sombra, floração exuberante e ainda saudáveis. Por que esperar outros 50 anos para ter indivíduos deste porte novamente, se já as temos agora? Não somos contra o corte de indivíduos em fase final ou por absoluta necessidade da obra. Apenas pedimos clemência para preservar ao mais uma dezena dessas árvores plantadas pelos nossos antepassados, preservando sua sombra, sua beleza e nossa história.

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