quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Escola Pública de Velha Central - 1925

Pelos que se pode calcular são 85 anos de Escola na Velha Central, em vez de 50 anos calculados desde 1960, se apaga a História de 1925 até 1960. Se pesquisar mais poderemos encontrar outras informações de 1879 até 1925. A história de Blumenau se confunde um pouco por falta de informações, está na memória dos mais velhos, que tem depoimentos dos pais e documentos que podem desvendar esses mistérios sobre a Velha Central, que hoje tem status de Bairro, mas sempre esteve na memória dos que habitaram esse vale. Um pouco da história de Leopoldina pode fazer entender a ocupação da colônia Blumenau e em especial a Velha Central, lugar que os nosso primeiros vieram habitar por aqui em 1879. Mapa cartográfico com curva de nível, Bairro Velha Central a esquerda do mapa e Bairro da Velha e Centro de Blumenau a direita do mapa. As principais Ruas do Bairro Novo São: Rua José Reuter, Caçadores, Governador Jorge Lacerda e Johanna Hoff.
História do Brasil
Então vamos a Leopoldina quando se casa com Dom Pedro II se sente insegura no Brasil e vai Buscar na Europa em 1827 membros para sua Guarda imperial, logo depois da independência do Brasil em 1822 o imperador casa com Leopoldina. Esses primeiros ‘soldados’ oriunda de nobre da Yuguslavos; é da Austríacos, eram segurança, mais no termo de mercenários de confiança do que soldado no sentido de exercito. Cuidavam da praça o exercito da forma que conhecemos hoje surge depois da Guerra do Paraguai datam de 1860 a 1874, essa guerra sangrenta é de interesse da Inglaterra. Data 1879, Henrich Yeski da Iuguslavia eram nobres oficiais e Mestre Marcineiro. Conforme o documento datado de 1925 a Escola Pública de Velha Central - João Durval Müller, primeiro Professor era pago pelos próprios moradores para lecionar as disciplinas: Comportamento - Bertragung; Aplicação – Fleiss; Portuguez – Potuguesisch; Leitura – Lesen; Linguagem – Schreiben; Dictado – Diktad; Contos – Rechnen; Geografhia – Geographie; Educação Cívica – Erzielhung; Canto – Singen; Gymnastica – Furnen; Allemão Deutsch – Literatura - \lesen; Ling – Schreiben; Dictado – Diktad. Faltas – fehltage. A Escola Pública de Velha Central, Attestado da alunna Wally Geske durante o ano de 1925, vai assinada por João Durval Müller. O primeiro local que funcionava a Escola era na entrada do Ribeirão do Gato, antigo Centro da velha Central Depois de João Durval Müller, foram substituídos os Professores: Professoras: Maria Intuchrn, Vale Foybal. Deveria-se reconhecer Maria Silveira de Freitas foi Professora dos anos de 1950; Hercilio Deeke foi vereador até prefeito de 1951 a 1966. Depois Dina Boman, Zulma, Aldo, Mística... Primeiro Presidente da APP Cirilo Pedro Thais, segundo o filho informante: Orlando Theis, o seu Pai Cirilo Pedro Thais é oriundo da Religião Católico e a Mãe Wally Geske luterana, coforme documento estudou em 1925. Deste período de 1925 até 1950 poderemos encontrar informações sobre Escola na Velha Central.
Ocupação do território:
O Ribeirão Velho já constava no mapa da Colônia Dr. Blumenau desde 1864. As terras foram compradas pelo Dr. Blumenau que posteriormente as vendeu a Gustavo Stutzer, em 1879, quando começou a ser ocupada. O nome Velho Central denominado, por ser área central de caçar, prática de lazer que resultou no clube de Caça e Tiro Velho Central (Niels Deeke). O depoimento do senhor Helmurth Ehmke é uma comprovação viva, sobre o nome Velho Central e Velha Grande, surgiu a partir de duas lavadeiras uma alta e outra baixa, diz ele, os funcionários do antigo “Mario Torres” casa de comércio, em frente à Igreja Evangélica na Rua: João Possoa. Comentou que os pastos e roças, foram vendidos, alguns “botaram fora” o que seus pais soaram muito para adquirirem. Era uma vila agora uma cidade. Referindo-se ao desenvolvimento da localidade, as enchentes em “Blumenau” de 1983. Os mais antigos da localidade: Os Geske, os Gebien (barbeiro), os Holz, os Korte, os Kaun, os Wehmuth, os Grahl, os Hartung, os Butzke, os Thomsenn, os Weigmann, os Barthel, os Bachmann, os Germer, os Zager, os Budag, os Reuter, os Trapp, os Birr, os Babel, os Volgelbach, os Steinert, os Heidrich, os Manske, os Röpcke, os Hadlich, os Frotscher, os Rüediger, os Block, os Wachsmann, os Brehmer, os Seibt (lenhador), os Wagenknecht, os Ehmke, O senhor, Helmurth Ehmke reside desde 1956, quando chegou já tinha a Escola na Igreja Evangélica, mas viu a nova Escola até chegar no que é hoje o Hercílio Deeke.
“Em meio a numerosas propriedades, cada uma delas pelo menos quatro morgons de extensão, existe uma área consideravelmente grande que ainda permanece intocada, porque seu proprietário não permite divide-la ou vende-la. É na região do rio Velha, onde um riozinho emerge da mata virgem e alcança a luz do dia com a mesma expressão que tinha quando os primeiros imigrantes o avistaram e significativamente denominaram ”Velha”. Ao sair da densa mata, ele tem que atravessar uma longa planície antes de desembocar no rio maior e, por isso, tem uma aparência tão fatigada e deslentadora como a de uma senhora velha e cansada. Dentro, nas profundezas da selva, seu semblante é completamente diferente. Suas águas cristalinas borbulham serpenteando de pedra em pedra e de um bloco de granito a outro. Onde um raio de sol consegue, furtivamente, infiltrar-se por entre a ramagem emaranhada, suas águas claras brilham como os olhos de uma criança travessa. Aqui a magia de um conto de fadas se espalha pelo profundo silêncio da região do rio da Velha. È onde o sabiá, o rouxinol do Brasil, entoa seu canto pleno de lamento. Borboletas azuis voam oscilantes por sobre as águas, e sobre os galhos, lá no alto das árvores, colibris cintilantes zumbem e voam, vibrando de uma bromélia ou orquídea a outra. Ouve-se também o ruído de lagartos dourados esqueirando-se pelas pedras lisas do rio, enquanto antas e tapiras estendem seus grossos pés nas águas claras. Hesitantes filhotes de tigre deslizam entre os arbustos, enquanto macacos alegres balançam-se nos galhos das árvores e pássaros de colorido magnífico cantam nas lianas.Quando algum caçador consegue abrir caminho pelo denso emaranhado de bambus e taquara, pelos talos lisos de palmitos, pelos cipós e baraços das trepadeiras e samambaias da região do rio da velha”(STUTZER, p-35).

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