quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sustentabilidade econômica do século XXI

Osni Valfredo Wagner “não trabalha quem não quer!” Qual é a ideia que se têm quando se fala em desemprego, o que se pensa é que não se quer trabalhar nas vagas pois são para pessoas qualificadas e ou de baixa renda, negamos o fim da era do emprego por superstição ou medo, como se falar ou não definisse a realidade, “não trabalha quem não quer” poderia ser no tempo do pleno emprego conhecido como anos gloriosos e o fordismo em que se podia dizer que a meta do patrão era que o funcionário pudesse comprar um automóvel, símbolo da modernidade e da prosperidade. Hoje estamos no dilema em que as cidades não suportam esse modelo individualista, ao mesmo tempo em que não tem trabalho para todos como se pensava o capitalismo e ou socialismo, como se os recursos naturais fossem inesgotáveis, achamos impossível pensar uma sociedade sem uso de recursos naturais, produtos e consumo. As ideologias servem para esconder a realidade das coisas e dos fatos, a sociedade da informação e comunicação que estamos inseridos reproduz o senso comum. Os sentidos dessas manipulações é esconder a realidade, o que não é dito não existe, se não existe não é dito, então se diz que tem trabalho, de fato tem trabalho, mas a exploração da mão de obra é o que desestimula. Algumas empresas pagam mais do que R$ 900,00 para manter seus operários e operários no oficio que foram contratados. Mas realmente não se quer trabalhar ganhando salário mínimo nominal dos miseráveis quinhentos e dez reais (R$ 510,00). Oxalá fosse o salário mínimo calculado e pelo DIESSE dois mil cento e cinqüenta e sete real poderíamos dizer que não trabalha quem não quer. Aumentaria o poder de compra e por sua vez o consumo de produtos aquecendo o mercado. O governo deveria ter um orçamento para investir nesse tipo de cidadania, aumentando o poder de compra. De maneira gradativa se aumentaria a renda e aos pouco os as empresas assumiriam o custo conforme sua contabilidade, uma verdadeira responsabilidade social e outra coisa é a vinculação a responsabilidade ambiental como sendo incentivado com redução de impostos. Precisamos proteger de alguma maneira nosso emprego, nosso salário para poder proteger o nosso mercado interno e mantendo o capital dentro do país. Por mais que se queira desregulamentar tudo e flexibilizar para o setor privado lucrar em si. Precisamos do Estado forte que faça a intervenção em tempos de crise, mas o que estou colocando no debate é uma alternativa a médio e longo prazo de refinanciamento pelo governo federal de renda mínima que garanta a renda que o mercado não o faz, já que não vamos ter mais o emprego que se deseja ter.

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